29/06/2011

7 LEIS DA MAGIA

..Leis da Magia
As 7 Leis Herméticas da Magia

Desde os tempos imemoriais, as deidades na Natureza têm sido objeto de adoração dos homens. Reconhecendo a sua extrema fragilidade, o homem reverenciou os seus deuses, buscando, dentro de si, essa manifestação de força e, lutando pelas necessidades diárias visando à melhoria de vida, aprendeu e progrediu no sentido de tornar-se capaz de realizar algo real a partir da vontade dirigida, através do seu pensamento projetado no Universo, sem conotações de tempo e/ou espaço e sempre em harmonia com as leis naturais – isso é Magia. Se, durante muito tempo, essas práticas foram se não esquecidas, pelo menos relegadas a um plano secundário, graças à prepotência, à intolerância e a ignorância de muitos, hoje, o interesse pelas antigas religiões e pelas velhas crenças ressurge, infundindo nas pessoas um profundo sentimento de respeito pela Grande Mãe: a Natureza.
As Leis da magia
Elas derivam de sete princípio Herméticos, a saber:

1. Mentalismo: é o princípio pelo qual a nossa mente abre-se para o Universo e interage com a mente cósmica, abrindo os portais para a Luz do Conhecimento Universal. Em outras palavras: digamos que o Universo assemelha-se a um grande Livro de Sabedoria onde, através de práticas de relaxamento, de autodisciplina e de concentração, podemos alcançar a compreensão de todos os mistérios que, antes, nos pareciam inatingíveis. A partir do momento em que nos predispomos a conhecer algo, sincera e verdadeiramente, existe uma reciprocidade natural. Assim, nós somos os alunos; o Universo, o Cosmos, é o Mestre.

2. Correspondência: é o princípio da manifestação do Universo holográfico, onde a interação do homem com o Cosmos se faz por meio da mente holográfica, que capta imagens do passado, presente e futuro, sem tempo ou espaço. E o que é mente holográfica? Explicando: a mente humana é tal qual uma potentíssima máquina de fotografar e/ou filmar, onde podem ser registradas milhares de imagens, independente do tempo comum. Para a mente humana não existe passado (ontem), nem presente (hoje), nem futuro (amanhã). Quem precisa desta divisão de tempo somos nós e, destarte, utilizamos uma parte da nossa mente, chamada Consciente para orientar-nos e estabelecer horários no dia-a-dia. Contudo, através de uma grande preparação, o estudante de magia estando pronto, ocorre o processo de “visualização”, ou seja, ele conseguirá “ver” fatos que ocorreram há uma semana ou há séculos atrás, independente do tempo/hora em que se encontrar. Assim como vemos um filme, um documentário, um noticiário na televisão, exatamente. Do mesmo modo como existe um Universo maior (macrocosmos) há, igualmente, um Universo menor (microcosmos) que é a nossa mente. Se aprendermos a trabalhar, a impulsionar, a abrir a nossa mente, poderemos “Ver” tudo o que quisermos.

3. Vibração: é o princípio da manifestação e transferência onde o ser humano, através de determinados estados de consciência, adquire habilidades psíquicas. Comumente, denominam esses estados de consciência, de “transes”. É, também, a chamada mediunidade. Nos ritos afros, por exemplo, os médiuns são ajudados pelos tambores; nos ameríndios, os pajés usam de determinadas ervas, ingerindo-as na forma de beberagens ou inspirando-lhes a densa fumaça. Esses estados não são prerrogativas de alguns. Todos nós podemos atingi-los, desenvolvendo-os adequadamente. Contudo, hoje, em muitos países do mundo (nos Estados Unidos, por exemplo) existem aparelhos que, em questão de minutos, fazem qualquer pessoa atingir esses estados.

4. Polaridade: é o princípio que demonstra que tudo no Universo é dual. A Magia, no trabalho com as leis naturais, labuta com essa dualidade, em busca da alquimia perfeita. Isto significa que, na natureza, há dois princípios básicos: o universal masculino e o universal feminino. Alcançar a alquimia perfeita é trabalhar com esses dois princípios para, por extensão, o mago manifestar, com perfeição, a realidade dos “milagres”, isto é, transformar qualquer metal em ouro; obter o elixir da longa vida; “materializar” coisas, à maneira de Sai-Baba, na Índia; etc.

5. Ritmo: é o princípio que demonstra como se movimenta o sistema dual do Universo, que gira em círculo e espirais, marcando o movimento cíclico da Grande Roda da Vida, através das fases da Lua e das Estações do Ano. Para entendermos bem o que significa esse movimento cíclico da Grande Roda da Vida, tomemo-nos como exemplo; assim, do espermatozóide paterno fundido ao óvulo materno somos feitos (ciclo de formação que corresponde ao nosso nascimento, à lua nova e à primavera); então, crescemos (ciclo de desenvolvimento, lua crescente, verão) e tornamo-nos adultos (ciclo de plenitude e maturidade, lua cheia, ainda parte de um grande verão e início do outono) e, finalmente, envelhecemos (ciclo de culminação, lua minguante, inverno). Quando ocorre a morte física, outros ciclos iniciam-se: o corpo volta à Terra, Grande Mãe e a alma que é a centelha de Vida, em si continua em planos mais elevados. Portanto, morte não é antônimo de vida e sim de nascimento. A vida é infinita, perene, eterna, girando sem parar tal qual uma Grande Roda.

6. Gênero: é o princípio que tem como componentes as forças masculinas (o homem e seus elementos) e femininas (a mulher e seus elementos) cuja integração e criação são formas andróginas de energia. Dentro de um plano fenomenológico, ou seja, no mundo em que vivemos, precisamos da junção dessas forças para atingirmos um terceiro estado, por assim dizer. Por exemplo a eletricidade. Quem lhe sabe bem a origem? Utilizá-la, nós a utilizamos; a partir do momento que combinamos um pólo positivo e um negativo temos a luz “armazenada” nas lâmpadas. Os deuses não precisam disso: eles têm, em si, perfeitamente integrados, esses dois elementos; por isso podem criar. Atingir essa meta é um grande desafio para o mago.

7. Causa e efeito: é o princípio cuja lei evidencia que para toda ação há uma repercussão cósmica que se manifesta por meio de alguma outra causa. Este princípio está muito bem definido nas seguintes máximas: “Amor com amor se paga”; “Quem planta ventos, colhe tempestades”; “Não faças aos outros o que não queres que te façam”; “Aqui se faz, aqui se paga”, etc. É a famosa Lei do Karma. Os bruxos sejam xamãs, pajés, magos, babalorixás, enfim, todos os que se dedicam à magia, têm de, primeiramente, vivenciar estas leis para se tornarem, verdadeiramente, bruxos e, em conseqüência, mestres

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