31/08/2009

EROS


Pois que Eros é filho de Pínia e Poros, eis qual é a sua condição. É sempre pobre não é de maneira alguma delicado e belo como geralmente se crê; mas sujo, hirsuto, descalço, sem teto. Deita-se sempre por terra e não possui nada para cobrir-se, descansa dormindo ao ar livre sob as estrelas, nos caminhos e junto às portas. Enfim, mostra claramente a natureza da sua mãe, andando sempre acompanhado da pobreza. Ao invés, da parte do pai, Eros está sempre à espreita dos belos de corpo e de alma, com sagazes ardis. É corajoso, audaz e constante. Eros é um caçador temível, astucioso, sempre armando intrigas. Gosta de invenções e é cheio de expediente para consegui-las. É filósofo o tempo todo, encantador poderoso, fazedor de filtros, sofista. Sua natureza não é nem mortal nem imortal; no mesmo dia, em um momento, quando tudo lhe sucede bem, floresce bem vivo e, no momento seguinte, morre; mas depois retorna à vida, graças à natureza paterna. Mas tudo o que consegue pouco a pouco sempre lhe foge das mãos. Em suma, Eros nunca é totalmente pobre nem totalmente rico.
Eros casou-se com Psiquê, com a condição de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso significaria perdê-lo. Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus, se distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que acorda. Irritado com a traição de Psiquê, Eros a abandona. Esta, ficando perturbada, passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eros, que também sofria pela separação, implora para que Zeus tenha compaixão deles. Zeus o atende e Eros resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo. Com Psiquê teve trigêmeos: Eros II, Volúptas e Volúptia.( Wikipédia )

ARIES


Ares na vila de AdrianoNa mitologia grega, Ares (grego Antigo: o Ἄρης, ρης grego moderno [pronome "áris"]) é filho de Zeus (o soberano dos deuses) e Hera. Embora muitas vezes tratado como o deus olimpico da guerra, ele é mais exatamente o deus da guerra selvagem, ou sede de sangue, ou matança personificada.[1]

Os Romanos identificaram-no como o Marte, o deus romano da guerra e agricultura (quem eles tinham herdado dos Etruscos), mas entre eles, Marte tinha uma estima mais alta

Entre o Hellenes, sempre houve desconfiança de Ares.[2] Embora também a meia irmã de Ares, Atena era uma deidade da guerra, a posição de Athena era de guerra estratégica enquanto Ares tendeu a ser a violência imprevisível da guerra. O seu lugar de nascimento e a casa verdadeira foram colocados muito longe, entre os bárbaros e Trácios bélicos (Ilíada 13.301; Ovid, Ars Amatoria, II.10;), de onde ele se retirou depois que o seu caso com Afrodite foi revelado.[3]

"Ares" permaneceu um adjetivo e epíteto em tempos Clássicos: ‘’’Zeus Areios, Atena Areia, até Afrodite Areia’’’.[4] Em tempos Micenos, as inscrições certificam Enyalios, um nome que sobreviveu em tempos Clássicos como um epíteto de Ares. Abutres e cães, que ambos se alimentam do cadáver no campo de batalha, são sagrados para ele.( Wikipédia )

30/08/2009

ZEUS


Zeus de Versalhes.Zeus (em grego: Ζεύς, transl. Zeús[1]), na mitologia grega, é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho. Além de sua herança obviamente indo-europeia, o clássico "amontoador de nuvens", como era conhecido, também tem certos traços iconográficos derivados de culturas do antigo Oriente Médio, como o cetro. Zeus frequentemente era mostrado pelos artistas gregos em uma de duas poses: ereto, inclinando-se para a frente, com um raio em sua mão direita, erguida, ou sentado, em pose majestosa.

Zeus era filho de Crono e Reia, o mais novo de seus irmãos. Na maioria das tradições ele era casado com Hera - embora, no oráculo de Dodona, sua consorte seja Dione, com quem, de acordo com a Ilíada, teve uma filha, Afrodite. É conhecido por suas aventuras eróticas, que resultaram em muitos descendentes, entre deuses e herois, como Atenas, Apolo e Artêmis, Hermes, Perséfone (com Deméter), Dioniso, Perseu, Héracles, Helena, Minos e as Musas (com Mnemósine). Com Hera teria tido Ares, Hebe e Hefesto.[2]

Seu equivalente na mitologia romana era Júpiter, e na mitologia etrusca era Tinia. Já se especulou sobre uma possível ligação com Indra, divindade da mitologia hindu que também tem um raio como arma.

Zeus sempre foi considerado um deus do tempo, com raios, trovões, chuvas e tempestades atribuídas a ele. Mais tarde, ele foi associado à justiça e à lei. Havia muitas estátuas erguidas em honra de Zeus, a mais magnífica era a sua estátua em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os Jogos Olímpicos eram realizados em sua honra.

Durante muito tempo quem governou a Terra foi Urano (o Céu). Até que foi destronado por Cronos, filho de Urano e pai de Zeus. Então Urano profetizou que Cronos também seria destronado por um de seus filhos. Cronos era casado com Réia, e quando seus filhos nasciam ele os devorava. Assim aconteceu com Hera, Hades, Posídon, Héstia e Demeter. Quando nasceu o sexto filho, Réia decidiu salvá-lo, com a ajuda de Gaia (a Terra) que desgostava Cronos porque ele aprisionou os Hecatônquiros no Tártaro, temendo seu poder, esses gigantes possuíam cem braços e cinquenta cabeças.

Gaia leva Réia para parir secretamente esse filho na Caverna de Dicte (em outras versões foi no Monte Ida) em Creta. Lá Reia dá seu filho que se chama Zeus (tesouro que reluz) aos cuidados de Gaia e das Ninfas da Floresta (em outras versões Zeus fica com os centauros), Zeus cresceu alimentado pela cabra Amalteia. Quando ela morreu, ele usou a sua pele para fazer um escudo conhecido por Égide. Logo Réia retorna ao Palácio de Cronos, local onde Reia e seu esposo viviam e enrola em panos uma pedra e começa a fingir um parto, depois dá ao seu marido esse embrulho e ele o engole achando ser o sexto filho. Em outras versões Réia dá um potro a Cronos.[3]

Quando chegou à idade adulta enfrentou o pai. Zeus disfarçou-se de viajante, dando-lhe a Cronos uma bebida que o fez vomitar todos os filhos que tinha devorado, agora adultos. Após libertar os irmãos, iniciou a guerra Titanomaquia. Cronos procurou seus irmãos para enfrentar os rebeldes, que reuniram-se no Olimpo. A guerra duraria 100 anos até que seguindo um conselho de Gaia, Zeus liberta os Hecatônquiros, então os deuses olímpicos venceram e aprisionaram os titãs no Tártaro, em outras versões os aprisionaram embaixo de montanhas. Então partilhou-se o universo, Zeus ficou com o céu e a Terra, Posídon ficou com os oceanos e Hades ficou com o mundo dos mortos.
(wikipédia)

27/08/2009

ANGUS MAC OG



Angus Mac Oc , cujo nome significa O Filho Mais Jovem, era filho de Dagda e Boann e fazia parte dos Tuatha de Dannan. Também é conhecido por Aengus ou Oengus e era, para os Celtas da Irlanda antiga, um deus da juventude, do amor e da beleza. Possuía uma harpa dourada que produzia uma música de irresistível doçura e dizia-se que os seus beijos se transformavam em pássaros que transportavam as mensagens de amor.

Uma das lendas conta que Angus se apaixonou por uma jovem que apenas viu em sonhos. Decidido a encontrá-la acaba por descobrir que é filha de Ethal Anbuais, um Sidh que morava em Connaught. Angus acaba por encontrar a sua amada perto de um lago como sendo a mais alta de um grupo de 150 jovens. Ethal conta a Angus que a sua filha é vítima de um encanto que faz com que ela se transformasse em cisne a cada dois anos (durante um ano permanecia mulher e durante o ano seguinte permanecia cisne). Assim, para poder desposá-la, Angus precisava transformar-se em cisne, durante a noite do próximo Samhain. Assim foi, nessa data, Angus deslocou-se ao lago onde se encontrava a sua amada. Ao mesmo tempo que sua futura esposa se transformava em Cisne, juntamente com as restantes jovens, também Angus se transfigurou num belo cisne. Os dois, juntos, voaram então, ao redor do lago por três vezes, cantando uma melodia que fez o mundo adormecer por três dias e três noites.(WIKIPÉDIA)

APOLO








Apolo Belvedere, uma das mais célebres representações do deus. Original grego de Leocarés, hoje nos Museus VaticanosApolo, filho de Zeus e Leto, e irmão gémeo de Ártemis, deusa da caça, era um dos mais importantes e multifacetados deuses do Olimpo. Nas mitologias grega, romana e etrusca, Apolo foi identificado como o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia, do pastoreio, do tiro com arco, da beleza, da medicina e da cura, da música, da poesia e das artes.

A partir do século III também foi identificado com Hélios, deus do sol, pois era antes o deus da luz, e por paralelismo a sua irmã foi identificada com Diana, a deusa da lua. Mais tarde ainda, foi conhecido principalmente como uma divindade solar.

Sendo o patrono do Oráculo de Delfos, era o deus dos adivinhos e profetas. Sua ligação com a Medicina se fazia pelo seu poder de atrair pragas e a morte súbita, e também através de seu filho Asclépios. Possuindo no mito um rebanho de gado, era o deus dos pastores e defensor dos rebanhos e manadas. Protegia os colonos em terras estrangeiras, liderava as Musas e era o diretor de seu coro. Recebendo de Hermes a lira, firmou sua posição como o deus da Música, e era homenageado com uma forma especial de hino, o peã. Finalmente, Apolo é o deus dos jovens rapazes, ajudando na transição para a idade adulta,sendo os rapazes que o acompanhavam "alunos" do deus na prática da pederastia. Assim, ele é sempre representado como um jovem, frequentemente nu, para simbolizar a pureza e a perfeição.

Apolo representa a harmonia, a moderação, a ordem e a razão, em contraste complementar a Dionísio, o deus do êxtase e da desordem.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

07/08/2009

HERMES



Mercúrio, de Hendrick Goltzius 1611). Obra mantida no museu Frans Halsmuseum, na cidade de Haarlem, Países Baixos).Na mitologia grega, Hermes era o deus correspondente ao Mercúrio romano, e também era mensageiro, psicopompo ou intérprete da vontade dos deuses, (daí o termo hermenêutica). Era um dos 12 deuses do Olimpo. Filho de Zeus e de Maia, nasceu na Arcádia, revelando logo extraordinária inteligência. Conseguiu livrar-se das fraldas e foi à Tessália, onde roubou parte do rebanho guardado por seu irmão Apolo, escondendo o gado em uma caverna. A seguir voltou para o berço, como se nada tivesse acontecido. Quando Apolo descobriu o roubo, conduziu Hermes diante de Zeus, que o obrigou a devolver os animais. Apolo, no entanto, encantou-se com o som da lira que Hermes inventara e ofereceu em troca o gado e o caduceu. Mais tarde, Hermes inventou a siringe (flauta de Pã), em troca de que Apolo lhe concedeu o dom da adivinhação. Foi famoso também por ser o único filho que Zeus tivera que não era filho de Hera, que ela gostou, pois ficou impressionada pela sua inteligência.

Divindade muito antiga, Hermes era invocado, a princípio, como deus dos pastores e protetor dos rebanhos, dos cavalos e animais selvagens; mais tarde tornou-se deus dos viajantes, e em sua homenagem foram erguidas estátuas à beira das estradas (hermas). Posteriormente, Hermes tornou-se deus do comércio e até dos ladrões; para proteger compradores e vendedores, inventou a balança. Hermes era quem guiava as almas dos heróis ou pessoas importantes até o rio Estige, lugar que ligava o reino dos vivos com o reino dos mortos. Também considerado deus da eloqüência e patrono dos esportistas, é representado como um jovem de belo rosto, normalmente nu, vestido com túnica curta. Na cabeça tem um capacete com asas, calça sandálias aladas e traz na mão seu principal símbolo, o caduceu.(Wikipédia)