28/09/2010

RITUAL DA PRIMAVERA




Entramos na energia de um mês muito legal, um mês de festa e celebração da Primavera
Na fase da lua crescente, temos uma energia que nos traz PROSPERIDADE e crescimento tanto físico como ESPIRITUAL
Já na fase da Lua Cheia recebemos a energia de crescimentos da auto-estima e resolução dos problemas amorosos.
O Equinócio de Primavera marca o momento em que a natureza floresce e se rejubila. A terra e as plantas são férteis. Celebra-se a vida, o renascimento, a criança interior, o equilíbrio e a harmonia. É o momento de novos inícios. A primavera inicia um novo ciclo para a Terra, trazendo novas oportunidades e novos projetos. A Primavera tudo renova: a casa, o trabalho, os relacionamentos, a vida, a saúde.
Boa sorte e que os Deuses da Primavera o auxiliem nos novos projetos!

24/09/2010

blodeuwedd


Bloudeuwedd é a Deusa das Flores, da terra, da sabedoria, dos mistérios lunares e iniciações. Seu nome significa "Face de Flor" ou "Flor branca" Esta Deusa está associada à madrugada e ao May Queen. A fase da lua que representa Blodeuwedd é a Lua Escura, época de total introspecção. O vento frio carrega seu nome e suas cores são o branco e o preto. Na Roda do Ano, Blodeuwedd associa-se as festividades de Samhaim. Blodeuwedd foi criada por Math e Gwydion, a partir da florescência de nove flores - os celtas acreditavam que através de suas nove flores poderiam atrair as bençãos da deusa. Seus símbolos mágicos são a coruja branca, a rainha-dos-prados, o carvalho, a vassoura, a primavera e o joio. Seu dia é sexta-feira e suas cores são o rosa, verde e marrom.

MELCHIZEDEK


Uma das personagens mais misteriosas e comentadas da Bíblia, Melquisedec surge nos últimos tempos como um dos seres mais importantes para nosso planeta num momento de transformação.

Por Gilberto Schoereder

O nome de Melquisedec surge na Bíblia em Gênesis (14: 18-20), em Salmos 110, e em Hebreus (5-7), e é grafado de diversas formas: Melquisedec (por exemplo, na Bíblia de Jerusalém) ou Melquisedeque, em outras fontes em português; Melchizedek; Malki-tzédek; Malchizedek; Melchisedech.
Segundo alguns estudiosos, o nome ou expressão podem ser traduzidos como “Zedek é meu rei”, ou “meu rei é justo”. No primeiro caso, refere-se a uma divindade caananita. No Gênesis, Melquisedec é apresentado como o rei de Salem – cidade que muitos estudiosos entendem como sendo a própria Jerusalém –, e sacerdote de El Elyon, ou Deus Altíssimo, interpretado por alguns como uma referência a Iahweh.
Carmen Balhestero, da Pax Universal, informa que, para os mestres da Fraternidade Branca, Melquisedec sempre esteve presente nas principais ordens iniciáticas da humanidade, como a Maçonaria, os Templários e a Rosa-Cruz. “Sanat Kumara ou Melquisedek”, ela explica, “veio de Vênus há éons para trazer a chama do Amor Incondicional para a Terra, e fundou, no centro da Mãe-Terra, Shamballa – o centro de aprendizado para a evolução humana –, e comprometeu-se a só voltar a Vênus quando o último ser humano atingir a ascensão”.
A Enciclopédia Britânica diz que Melquisedec é uma figura de importância bíblica porque era tanto um rei quanto sacerdote, e encontrou com Abrão quando este voltava da batalha em que derrotou Codorlaomor, levando-lhe pão e vinho. Segundo a enciclopédia, alguns estudiosos cristãos interpretaram essa passagem como uma precursora da Eucaristia.
O texto em Hebreus (7:3) diz: “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, nem princípio de dias nem fim de vida! É assim que se assemelha ao Filho de Deus, e permanece sacerdote eternamente” (Bíblia de Jerusalém. Paulus). A interpretação dessa passagem tanto pode ser a de que Melquisedec era semelhante ao Filho de Deus, ou o próprio Filho de Deus; outras entendem que houve um erro de tradução e que a ordem que ele dirigia é que era “sem genealogia”.

Apesar de aparecer poucas vezes na Bíblia, Melquisedec se tornou uma das figuras mais discutidas e misteriosas do livro sagrado, sendo alvo de interpretações tanto no cristianismo quanto no judaísmo. Uns entendem que a narrativa de Melquisedec fazia parte de uma tradição independente, inserida de forma desastrada na narrativa da batalha travada por Abrão. Em algumas interpretações rabínicas, ele é identificado com Sem, filho de Noé; outras afirmam que Melquisedec instruiu Abrão na Torá, e ainda, que a escola de Melquisedec era um dos três lugares em que o Espírito Santo se manifestava; ainda identificaram Melquisedec como sendo um dos quatro ferreiros citados em Zacarias (2:3); e o Talmude ensina que Davi escreveu o Livro dos Salmos incluindo nele o trabalho dos anciãos, inclusive Melquisedec.
Já na tradição gnóstica – conhecida por meio dos textos encontrados em 1945 e hoje conhecidos com a Biblioteca de Nag Hammadi –, é revelado que Melquisedec é Jesus Cristo, ou seja, como Jesus, Melquisedec vive, prega, morre e ressuscita.
Jane Ribeiro, que faz um trabalho gratuito na Pax sobre Melquisedec, diz que ele é um dos “Senhores da Luz”, juntamente com Arcanjo Miguel e Lorde Metraton. “Esses seres”, ela explica, “são divindades que servem diretamente ao Pai Altíssimo e, a cada término de um ciclo planetário, se aproximam para atuar como guias, ajudando a preparar a humanidade no transcurso do período de transição”.
Ele é considerado o Sacerdote Eterno e Permanente do Altíssimo, tendo recebido do Pai o título de sumo sacerdote, quando então foi ativada a atuação da Ordem de Melquisedec.
Ele teria vivido na Terra em cerca de 8.000 a.C., e alguns esotéricos conseguiram identificar algumas de suas passagens na Terra. Helena Blavatsky (1831-1891), por exemplo, fundadora da Sociedade Teosófica), identificou-o com o Noé bíblico, o que nos remete à interpretação rabínica que o identifica com o filho de Noé. No livro A Hierarquia dos Iluminados (Madras Ed.), a autora Narcy C. Fontes afirma que Enoc (ou Enoque), pai de Matusalém, foi uma das “passagens” de Melquisedec. E nos livros da Ponte Para a Liberdade (www.ponteparaaliberdade.com.br) ele é identificado como sendo Sanat Kumara, o Instrutor do Mundo. Estaria entre nós desde a longínqua era da Lemúria – um continente que, segundo alguns estudiosos, teria existido na região do Oceano Pacífico, ou Índico, segundo algumas versões, e que teria afundado, ainda antes da Atlântida. Assim, Melquisedec teria vivido na Terra em corpo físico por pequenos períodos, como uma encarnação do Pai, com o objetivo de auxiliar a humanidade em seus momentos de transição. Seu trabalho aqui tem sido, portanto, o de manter viva a sabedoria do Pai. “Muita dessa sabedoria”, diz Jane Ribeiro, “foi inserida em nossa memória celular e desperta neste tempo, uma vez que a ativação da Ordem de Melquisedec neste planeta possibilitou a liberação dessa sabedoria para toda a humanidade”.

Também realizando um trabalho sobre Melquisedec é o designer gráfico Mário Diniz. Ele explica que seu primeiro contato com Melquisedec – que ele grafa como Melchizedek –, foi através do livro O Alquimista, de Paulo Coelho. “Como designer gráfico”, ele conta, “criei as ilustrações para a edição brasileira e a da Espanha. Nesta obra existe uma personagem com o nome de Melchizedek, O rei de Salém, que sempre aparecia para aqueles que estavam prestes a desistir de sua Lenda Pessoal”. Anos depois, Diniz foi convidado a criar uma imagem para Melchizedek, capa para uma revista metafísica de vanguarda publicada no Brasil e em Sedona, Estados Unidos. “Essa imagem até hoje emociona e sensibiliza todos aqueles que a tocam com seu olhar, introjetando e inspirando o Sagrado em nosso coração”.
Na mesma época, quando fazia um treinamento específico para abrir-se às canalizações conscientes, Melquisedec se aproximou ainda mais da vida diária de Mário Diniz, que realizou diversos projetos sob sua orientação e canalização. Em maio de 2001, no exato momento em que recebia sua formação como Karuna Reiki Master, seu mestre-professor recebeu uma mensagem segundo a qual ele também deveria receber, naquele momento, a iniciação da Ordem de Melchizedek, “uma iniciação reiki só outorgada dentro do Sistema TeraMai Reiki em seu último nível. Foi um momento sagrado inesquecível”.
“Em dezembro de 2001, durante um Processo Iniciático de Reprogramação de DNA, que dura 21 dias, recebi uma Iniciação Espiritual com Espada e Orientação direta de Lord Melchizedek e Saint Germain para que outorgasse esta mesma Iniciação ao maior número de pessoas que estivessem abertas para receber. Quando perguntei se era Melchizedek ou Saint Germain, a resposta que veio foi: “Somos Um”. Desde esse dia Diniz é um Sacerdote da Ordem de Melchizedek e do Fogo Violeta de Saint Germain.
Ele conta que a Ordem de Melchizedek foi reativada no planeta em meados de 1993, para formar ou despertar melchizedeks que já se encontram preparados para receber o sacerdócio dessa ordem cósmica, que tem seu templo nos Planos Internos, “melhor representado na sagrada câmara secreta do seu coração, sob um Véu Trino de Fogo Rosa, Dourado e Azul. Ali, encontra-se a Sua Verdade, Caminho e Vida Eterna”.

Diniz explica que Melchizedek é conhecido como o Logos Universal, o Grande Espírito e Arquiteto deste universo. Também é conhecido como Rei do Mundo, aquele que contém o Acorde Universal e a Ordem Divina para este universo.
“Na Terra”, explica Mário Diniz, “a Ordem de Melchizedek desperta em todos aqueles que estejam vibrando no aprimoramento da realidade em que vivemos. A Ordem de Melchizedek é uma ordem de ensinamentos e transformação, preparando almas para operarem em muitos mundos, recebendo as novas formas-pensamento e códigos de energia para que transcendam seus Alphas-Omega (limites inicial e final), e mudem a lei cármica ou dharma destes mundos ainda subordinados pela Limitação”.
Ele diz ainda que os sacerdotes e as sacerdotisas de Melquisedec são aqueles que têm a capacidade de ver por trás dos mitos da ilusão sócio-política e que trabalham com a inteligência superior (o “eu superior”) e com a organização da consciência humana. Assim, cita como grandes sacerdotes da Ordem de Melquisedec: Abraão, Jesus, Saint Germain, Krishna, Roger Bacon, Paracelso, René Descartes, Isaac Newton, Alberto Magno, Giordano Bruno, Benjamin Franklin, Walt Whitman.
“Em nossa Era de Aquário, a Ordem de Melchizedek é mais uma vez acionada para tornar visível ao planeta Terra a promoção e a aceleração da consciência de Deus, para ensinar e demonstrar o Princípio da Unidade de todas as coisas. Precisamos nos dedicar a transformar nós mesmos e auxiliar a todos, para ascender à nossa consciência maior, desenvolver a auto-maestria, ensinada por todos os Mestres Ascensionados. As Iniciações e Sintonizações do Sacerdócio da Ordem de Melchizedek são um grande passo, necessário para a compreensão dos Divinos Princípios dessa Ordem Cósmica

MERKABAH




Merkabah é uma tradição mística da cabala que retrata o Merkabah ou Trono ou Carro de Deus, que podia subir ou descer através de diferentes câmaras ou palácios celestiais conhecidos como Hekhalot - o último deles revelava a divina Glória de Deus. Durante o período do Segundo Templo, a Visão de Ezequiel foi interpretada com um vôo místico para o céu, e os místicos cabalistas desnvolveram uma técnica para usar o símbolo do Merkabah como ponto focal da meditação. O místico faria uma viagem interior para os sete palácios e usaria os nomes mágicos secretos para garantir uma passagem segura por cada um deles. Até bem recentemente, esses procedimentos e fórmulas místicas só eram conhecidos pelos estudiosos da Cabala. Contudo, os textos relevantes do Hekhalot Maior - o principal trabalho dos místicos do Merkabah - foram publicados em inglês no importante livro intitulado "Meditation and Kabbalah" (1982), da autoria de Aryeh Kaplan.


A Palavra “Merkabah”
A palavra Merkabah é composta por três palavras menores:

1. MER refere-se a um tipo muito especial de luz – um campo de luz induzido (ou eletromagnético), cuja descoberta remonta ao antigo Egito, durante a Décima Oitava Dinastia, com o estabelecimento de novas orientações da religião voltada ao culto do Deus Único. “Mer” era vista como campos de luz rotatórios girando em sentidos opostos no mesmo espaço. Estes campos são gerados a través de técnicas específicas.

2. KA refere-se ao espírito individual

3. BAH refere-se à interpretação espiritual de uma determinada realidade particular. Na realidade humana terrestre, “Bah” está normalmente associado ao corpo físico, alma ou realidade física. Em realidades em que os espíritos não têm corpos, “Bah” refere-se aos conceitos ou interpretações da realidade nos reinos específicos em que vivem.

O que é Merkabah
Merkabah é o veículo de luz que transporta o espírito, a mente e o corpo para acessar e experimentar outros planos de realidade ou de potenciais de vida mais elevados. Podemos classificá-lo como um veículo interdimensional. Os antigos cabalistas conheciam-no como “a carruagem de Deus”, sendo uma referência ao veículo de luz ao qual o ser humano tem acesso, capaz de transportar o espírito (e, em estágios mais avançados, até o corpo físico) para outras dimensões.
Com a ativação da Merkabah, as pessoas passam a aprender mais sobre si mesmas e a conectar-se com seu Eu Superior. Assim, com a Merkabah ativada, começamos a vivenciar níveis de consciência mais elevados. A Merkabah é uma ferramenta que ajuda os seres humanos a expressarem todo o seu potencial. É um campo de energia cristalina que alinha simultaneamente o corpo, a mente e o espírito. Este campo estende-se em torno do corpo humano a distâncias variadas, podendo chegar até aproximadamente 15m, girando a velocidades às vezes maiores que a velocidade da luz.
Na maioria das pessoas, este campo funciona muito lentamente ou então se encontra inteiramente parado devido à falta de uso. A Merkabah completamente ativada assemelha-se à estrutura de uma galáxia ou um OVNI. Através do AMOR DIVINO e do uso de certas técnicas, podemos reativar esse campo vital de luz em torno de nossos corpos. Sem AMOR INCONDICIONAL, a Merkabah é apenas uma máquina que não chega a permitir que o espírito criador retorne para casa e alcance altos níveis de consciência.
Através de estudos dos ensinamentos sagrados de Lemúria, Atlântida e antigo Egito, unificados aos conhecimentos e estudos da Física Quântica e da Geometria Sagrada, foi possível a descoberta deste poderoso conjunto de técnicas que possibilitam alcançar a ativação completa do corpo ou veículo de luz., juntamente com a abertura do chacra cardíaco e o ancoramento das vibrações do AMOR INCONDICIONAL. Com isto adquirimos a capacidade de fazer uma limpeza dos canais energéticos sutis de nossos corpos, ampliando e expandindo nossa consciência. Pela geometria sagrada, trazemos à consciência a existência de vários campos magnéticos que circundam nossos corpos (um deles é o campo formado pela estrela tetraédrica), e através da ativação da Merkabah, conseguimos acessar estes campos e projetar nosso ser para outras dimensões. A Merkabah capacita-nos a experimentar plenamente a expansão consciencial, conectando-nos com nossos potenciais mais elevados e restaurando o acesso e a memória das infinitas possibilidades do nosso ser.

A Palavra “Merkabah”
A palavra Merkabah é composta por três palavras menores:

1. MER refere-se a um tipo muito especial de luz – um campo de luz induzido (ou eletromagnético), cuja descoberta remonta ao antigo Egito, durante a Décima Oitava Dinastia, com o estabelecimento de novas orientações da religião voltada ao culto do Deus Único. “Mer” era vista como campos de luz rotatórios girando em sentidos opostos no mesmo espaço. Estes campos são gerados a través de técnicas específicas.

2. KA refere-se ao espírito individual

3. BAH refere-se à interpretação espiritual de uma determinada realidade particular. Na realidade humana terrestre, “Bah” está normalmente associado ao corpo físico, alma ou realidade física. Em realidades em que os espíritos não têm corpos, “Bah” refere-se aos conceitos ou interpretações da realidade nos reinos específicos em que vivem.

O que é Merkabah
Merkabah é o veículo de luz que transporta o espírito, a mente e o corpo para acessar e experimentar outros planos de realidade ou de potenciais de vida mais elevados. Podemos classificá-lo como um veículo interdimensional. Os antigos cabalistas conheciam-no como “a carruagem de Deus”, sendo uma referência ao veículo de luz ao qual o ser humano tem acesso, capaz de transportar o espírito (e, em estágios mais avançados, até o corpo físico) para outras dimensões.
Com a ativação da Merkabah, as pessoas passam a aprender mais sobre si mesmas e a conectar-se com seu Eu Superior. Assim, com a Merkabah ativada, começamos a vivenciar níveis de consciência mais elevados. A Merkabah é uma ferramenta que ajuda os seres humanos a expressarem todo o seu potencial. É um campo de energia cristalina que alinha simultaneamente o corpo, a mente e o espírito. Este campo estende-se em torno do corpo humano a distâncias variadas, podendo chegar até aproximadamente 15m, girando a velocidades às vezes maiores que a velocidade da luz.
Na maioria das pessoas, este campo funciona muito lentamente ou então se encontra inteiramente parado devido à falta de uso. A Merkabah completamente ativada assemelha-se à estrutura de uma galáxia ou um OVNI. Através do AMOR DIVINO e do uso de certas técnicas, podemos reativar esse campo vital de luz em torno de nossos corpos. Sem AMOR INCONDICIONAL, a Merkabah é apenas uma máquina que não chega a permitir que o espírito criador retorne para casa e alcance altos níveis de consciência.
Através de estudos dos ensinamentos sagrados de Lemúria, Atlântida e antigo Egito, unificados aos conhecimentos e estudos da Física Quântica e da Geometria Sagrada, foi possível a descoberta deste poderoso conjunto de técnicas que possibilitam alcançar a ativação completa do corpo ou veículo de luz., juntamente com a abertura do chacra cardíaco e o ancoramento das vibrações do AMOR INCONDICIONAL. Com isto adquirimos a capacidade de fazer uma limpeza dos canais energéticos sutis de nossos corpos, ampliando e expandindo nossa consciência. Pela geometria sagrada, trazemos à consciência a existência de vários campos magnéticos que circundam nossos corpos (um deles é o campo formado pela estrela tetraédrica), e através da ativação da Merkabah, conseguimos acessar estes campos e projetar nosso ser para outras dimensões. A Merkabah capacita-nos a experimentar plenamente a expansão consciencial, conectando-nos com nossos potenciais mais elevados e restaurando o acesso e a memória das infinitas possibilidades do nosso ser.

16/09/2010

DEUSA IDUN


Idun e as maçãs da juventude

Odin e Loki estavam passeando, certa feita, por uma inóspita região. O primeiro

adorava vagar por toda a parte, muitas vezes, recorrendo ao disfarce de andarilho, e, se

devia a algo o facto de ser considerado o mais sábio dos deuses, era, justamente, à sua

inesgotável curiosidade.

- A curiosidade é o que diferencia o homem superior do medíocre - dizia ele a Loki,

tentando instruí-lo. - Na verdade, há apenas duas classes de homens: os despertos e os

adormecidos; os primeiros são aqueles que já acordaram do sono bruto da indiferença, no

qual os outros ainda estão miseravelmente imersos. Um sono imbecilizante, que os faz

crer que a vida se resume à meia dúzia de funções orgânicas, exceto a mais nobre: a de

usar os seus próprios cérebros para criar algo de belo, que os tome felizes como um

deus. E isto - arremactou Odin - somente alguém dotado de curiosidade pode fazer, ou

seja, alguém desperto.

Loki, que ainda estava na classe intermediária dos sonâmbulos, começou a sentir

um sono que ameaçava transportá-lo de volta ao reino dos adormecidos. Mas, foi salvo

pela fome - a madrasta comum de todos -, que o obrigou a interromper a predica de Odin.

- Tudo isto é muito bonito, mas estou com uma fome dos diabos - disse ele, que já

estava tomando uma coloração esverdeada.

- Muito bem, vamos comer, então - disse o deus, largando no chão o alforje.

Mas esta expressão na boca de Odin era um mero eufemismo, pois seu único

alimento era o hidromel, a bebida sagrada dos deuses. Loki, entretanto, que tinha muito

pouco de deus, começou a armar às pressas uma pequena fogueira. Logo um grande

pedaço de carne assava gloriosamente, espalhando pelas redondezas o seu atraente

perfume.

Enquanto Loki eslava acocorado diante da fogueira, comendo pelo nariz, Odin, que

eslava especialmente inspirado naquele dia, retomara sua lição:

- Diz uma lenda muito antiga, que um dia um jovem encontrou uma caixa velha e, ao

abri-la, viu sair de dentro um gênio poderoso - disse o deus, tomando placidamente o seu

hidromel. - A criatura, pródiga em poderes, perguntou-lhe, então: "Você tem direito a um

único pedido, reles mortal!" Depois de se recuperar do susto, o reles mortal o encarou e

disse: "Qualquer um?", e o gênio respondeu: "Qualquer um, menos a imortalidade!"

Então, depois de refletir um pouco, o jovem teve uma brilhante ideia: "Já sei!", pensou ele.

"Em vez de fazer um pedido que me acrescente algo - ou seja, uma nova necessidade -,

farei outro, que acabará com quase todas elas!". Voltando o olhar para o gênio, disse-lhe:

"Retire já o meu estômago!" Desde então, este jovem felizardo passou a ser o homem

mais livre que a terra já conheceu.

Loki, no entanto, não escutou direito a fábula (e, certamente, não a teria aprovado,

se a tivesse escutado), ocupado que estava em abanar o fogo, quase apagado por força

de uma ventania inesperada que surgira do nada.

- Droga! - exclamou ele, com as bochechas escarlates de tanto assoprar. - De onde

veio a droga deste vento?

Somente, então, perceberam que acima das suas cabeças, empoleirada num alto

galho, estava uma imensa águia - na verdade, a maior águia que seus olhos já haviam

contemplado. A criatura abanava suas asas, parecendo fazê-lo de propósito.

- O que pensa que está fazendo, águia idiota? - gritou Loki, mostrando-lhe o punho.

- Refrescando-me - disse ela, com uma voz gutural, que nada tinha a ver com o grito

estridente da águia.

- Senhora ave, por que o deboche? - disse Odin, mudando o tom da interpelação.

- Vocês não querem comer? - disse ela, parando por um instante de abanar seus

dois gigantescos leques empenados. - Então, deixem que antes eu me sirva desta carne

saborosa.

Loki, sem ver outro meio de comer aquele dia, acabou por ceder.

- Está bem, mas veja se deixa algo sólido para mim!

- Naturalmente!...

- E algo bastante bom!

- Naturalmente, naturalmente!...O fogo ardeu outra vez e, dali a alguns instantes, a

águia descia de seu poleiro para se refestelar.

- Hmmrn! Que delícia de carne! - dizia a águia, engolindo os pedaços aos bocados. -

Meus parabéns, senhor assador...!

Sem dar ouvidos, entretanto, às queixas do esfomeado Loki, a águia devorou tudo,

deixando no espeto apenas os ossos do boi.

- Maldita tratante! - exclamou Loki. - Veja só o que me deixou!

- Não queria algo bastante sólido? - disse a águia, dando risada e agitando as asas

num acesso de hilaridade.

Mas Loki não achou graça nenhuma na piada e, por isto, agarrou num galho fino e

comprido que viu caído ao chão e começou a vergastar o lombo da águia.

Contudo, no primeiro golpe, percebeu que o galho colara-se às penas da águia;

esta, por sua vez, vendo-se maltratada, ergueu vôo imediatamente. Foi, então, que Loki

descobriu, aterrado, que levantara vôo junto, pois suas mãos haviam grudado no galho,

como por mágica.

- O que é isto? Socorro! - berrou ele até sumir no céu como um pontinho.

Sem dizer nada, a águia desceu, abruptamente, dando um vôo rasante um pouco

acima de uma espessa floresta, de tal modo, que sua presa foi se chocando contra os

ásperos galhos e os espinhos das árvores.

- Ai!... Ui!... - gritava o pobre Loki, esbarrando nas árvores em altíssima velocidade. -

Pare com isto, por caridade!...

Mas a águia, surda aos apelos, engendrara um novo suplício, retirando Loki todo

ensanguentado da floresta e o levando até as águas salgadas do mar, onde mergulhou-o,

sem contudo nunca cessar de voar.

- Um salzinho ajuda a sarar as feridas! - disse ela, com um grande riso.

Quando o desgraçado saiu de dentro da água, estava mais morto que vivo e, por

isto, a águia resolveu abrir o jogo de uma vez:

- Muito bem, agora, preste atenção! - disse ela, subindo às alturas até quase

alcançar o próprio sol. - Eu não sou uma águia, coisa nenhuma, mas o gigante Thiassi,

disfarçado. Se quiser escapar de minhas garras, terá de me fazer uma promessa!

Loki, que já provara dos arranhões da floresta e da água salobra do mar, agora.

estava às voltas com um calor sufocante, que o cozia em pleno ar.

- Está bem, está bem, eu prometo, seja lá o que for!

- Bela frase...! - disse o gigante alado. - Você fará, então, o seguinte: trará até mim a

bela Idun e suas maravilhosas maçãs mágicas!

Thiassi referia-se à deusa da juventude, de cujo pomar mágico brotavam maçãs

rejuvenescedoras. Desde que o mundo fora criado que os gigantes e os anões haviam

ambicionado provar destes frutos, mas eles eram propriedade exclusiva dos deuses.

- Enfim, chegou a hora de dividir a imortalidade entre todos! - exclamou Thiassi,

lambendo-se todo e se imaginando jovem e esbelto outra vez.

***

Loki foi libertado e tractou de procurar imediatamente a bela Idun.

- Loki, você por aqui? - disse ela, uma jovem loira, que tinha o olhar manso e o corpo

esbelto das corças.

A deusa estava justamente colhendo as maçãs no seu perfumado pomar. Grandes

frutos, vermelhos como grandes rubis, resplendiam dentro de seu cesto dourado. Podiase

imaginar o gosto sumarento de sua polpa amarela e úmida na boca, mesmo antes que

eles fossem provados.

- Você já não comeu a sua maçã recentemente? - disse ela, intrigada. -Lembre-se

de que a próxima refeição ainda está longe.

- Oh, pouco importa! - disse ele, afetando um ar de desprezo. - Afinal, quem vai

querer estas maçãs horrorosas, quando tem ao alcance outras infinitamente mais

saborosas e rejuvenescedoras?

- O que está dizendo? - disse Idun, tornando-se séria.

- Isto mesmo que você ouviu - retrucou Loki, enfático. - Descobri um outro bosque,

muito mais belo que este, onde vicejam as mais belas maçãs da juventude de todo o

universo.

A deusa, sem querer admitir que isto fosse possível, aceitou de imediacto ir até lá

para ver se Loki dizia a verdade.

- Claro, vamos até lá - disse ele, animado. - Mas leve consigo o seu cesto, para

podermos compará-las; estão todas aí?

Sim, estavam, e logo ambos rumavam para o misterioso pomar. Mas, nem bem

haviam colocado o pé para Cora de Asgard quando a mesma águia que raptara Loki

desceu das alturas e cravou suas garras na jovem deusa, levando-a consigo para

Jotunheim, a terra dos gigantes.

- Socorro...! Salve-me...! - implorava a deusa, mas Loki já estava bem longe, uma

vez salva a sua adorada pele.

Imediatamente, os deuses começaram a perceber os efeitos da ausência de Idun e

de suas imprescindíveis maçãs: os cabelos de todos começaram a se tornar grisalhos e

suas faces a se enrugar espantosamente. Como todos eles eram muito antigos, o tempo,

uma vez restabelecido na sua autoridade, começara a cobrar as parcelas atrasadas com

grande voracidade.

Thor, por exemplo, apareceu um dia manquitolando, usando seu martelo como um

bastão de idoso; seus cabelos compridos, outrora lisos e loiros, agora, não passavam de

uma palha esbranquiçada que o vento arrancava aos punhados.

- Cadê as machãs, as malditas machãs! - dizia ele, banguelando, pois seus dentes

haviam desertado em massa da boca chupada.

Frigga, a esposa de Odin, por sua vez, que sempre se gabara de sua beleza, surgira

agora virada numa velha decrépita e senil a exigir em prantos o alimento reparador. O

próprio Odin - que de tão velho já tinha os cabelos brancos antes mesmo de deixar de

comer as maçãs - parecia, agora, um ponto de interrogação, sentado no seu trono de

rodas, com o nariz recurvo encaixado ao umbigo. Sua propalada sabedoria havia sumido

e a caduquice mais apavorante havia se apossado de sua outrora fulgurante inteligência.

Empurrando seu trono, vinha Heimdall, o vigia de Asgard, que agora era incapaz de

enxergar um palmo adiante do próprio nariz. Seus ouvidos afiados, que, outrora eram

capazes de escutar até a grama crescer agora, não seriam capazes nem de escutar um

vulcão que se abrisse a seus pés.

Todos eles, enfim, estavam aos pedaços. Então, Loki chegou também com os

cabelos esbranquiçados e aparentando velhice; mas era tudo disfarce seu e, por dentro,

ele se ria, deliciado da decadência dos deuses.

"Um bando de deuses caducos!", pensava ele, regozijando-se com a desgraça que

reinava em todo o Olimpo. Ele, entretanto, permanecia jovem sob o disfarce, pois

continuava a se alimentar secretamente das maçãs de Idun, que o gigante Thiassi havia

lhe cedido como recompensa.

Loki, você não sabe que fim levou Idun? - perguntou-lhe Thor, cercado pelos outros

deuses decrépitos.

Loki, fingindo-se tão senil quanto qualquer um deles, resmungou algo sem nexo,

babando-se todo. Mas, neste exacto momento, uma tempestade desabou, fazendo com

que a cinza que havia espalhado sobre o cabelo desbotasse e as teias de aranha que

havia posto sobre o rosto como simulacros de rugas, se desmanchassem, revelando,

claramente, a sua juventude inalterada.

- Seu tratante! - exclamou Tyr, o deus maneta, apontando o único punho fechado

sobre o rosto de Loki. Uma bengala desceu sobre as suas costas e Thor ameaçou

despedaçá-lo com seu martelo - pois o Miollnir dourado não havia envelhecido.

Heimdall, seu figadal inimigo, aproximou-se e o ameaçou:

- Trate de trazer Idun de volta com suas maçãs ou farei com que o velho Odin lance

um tal esconjuro de suas runas mágicas sobre você que jamais tornará a ser o que era!

Loki, que sabia o estado no qual o velho deus se encontrava, e temendo que nunca

mais ele pudesse desfazer a maldição, resolveu reconsiderar.

- Está bem, vou dar um jeito de trazer de volta a deusa e as maçãs.

***

Freya, a deusa do amor, emprestou a Loki, mais uma vez, o seu casaco de pele de

falcão, o que lhe possibilitou viajar rapidamente até o esconderijo do gigante Thiassi,

mesmo local onde ficava o cativeiro da deusa da juventude.

Felizmente, quando lá chegou, encontrou-a sozinha, pois o gigante havia saído. A

pobre Idun, que de jovem não tinha mais nada, também estava inteiramente caquética,

parecendo agora a deusa da velhice, pois o perverso Thiassi havia impedido que ela se

alimentasse dos frutos.

- De hoje em diante somente os gigantes serão jovens e fortes! - exclamara ele, num

acesso de loucura perversa.

Loki, imediatamente, pegou um fruto do cesto - que estava bem escondido na

caverna - e o deu para que Idun o comesse. A deusa, instantaneamente, recobrou seu

antigo viço e beleza.

- Seu traidor infame, o que quer aqui? - disse ela, lembrando de tudo.

- Vim libertá-la - disse ele. - Feche os olhos.

Loki recitou um encantamento rúnico, que a custo conseguira arrancar de Odin, o

que possibilitou transformar a deusa numa minúscula noz. Depois, metamorfoseado ainda

em falcão, estendeu as asas e se lançou ao espaço, carregando numa das garras a

pequena noz-Idun e, na outra, o cesto com os frutos mágicos.

Já estavam ambos a meio do caminho, porém, quando Loki percebeu que Thiassi

vinha no seu encalço, virado na mesma águia de antes.

- Devolva já as minhas ricas maçãs! - berrava, esganiçadamente, a águia.

Uma perseguição alucinante cortou os céus em direção a Asgard. As batidas das

asas gigantescas da águia eram tão fortes que juntaram uma grande quantidade de

nuvens escuras e tempestuosas. De longe, os deuses perceberam a aproximação do

temporal. Thor, que ainda tinha o olhar um pouquinho melhor que o dos demais, avistou o

gavião trazendo Idun e o cesto:

- Depressa, vamos preparar uma fogueira! - bradou ele, apoiado ao martelo.

Apesar de tropeçar e esbarrar uns nos outros, os deuses conseguiram fazer o que

Thor sugerira. Tão logo Loki pousou, devolvendo Idun ao convívio dos deuses, a águia

medonha aproximou-se, guinchando pavorosamente.

- Agora, deixem comigo! - disse Thor, erguendo a custo seu martelo e dando uma

grande pancada sobre uma rocha, o que provocou uma chuva de faíscas, acendendo a

fogueira. A águia tentou deter o seu vôo, lançando as patas para diante, como se pudesse

travar seu avanço em pleno vôo, mas era tarde demais: logo as labaredas envolveram-na,

completamente, e ela se transformou num único grito de dor e de chamas. Somente seus

olhos sobraram do grande holocausto, que Odin - já restabelecido após haver comido

uma das maçãs rejuvenescedoras - tomou na suas mãos, lançando-os em seguida para o

céu, onde vieram a se transformar em duas luminosas estrelas.

13/09/2010

TALISMAS RUNICOS

Nos tempos primitivos, os povos do norte da Europa - famosos pelos seus navegantes, os wikings - usavam varinhas para a adivinhação. Elas eram jogadas no chão e as figuras que formavam indicavam como seriam os acontecimentos futuros. Essas figuras chamadas de runas que formavam indicavam como seriam os acontecimentos futuros.

Da maioria das runas nasceram, há milênios, os amuletos associados a diversos deuses nórdicos. Gravados em pedras ou em pedaços de madeira, elas representavam o deus cuja proteção estava sendo pedida. Os talismãs rúnicos eram usados pelas religiões pagãs da antiga Escandinavia. A Islândia ainda é um país que conserva as tradições pagãs, embora tenha se convertido ao cristianismo no século XI. Tais talismãs são, nos dias de hoje, largamente vendidos.

Os talismãs podem ser usados no bolso, na bolsa, na gaveta da sua mesa de trabalho ou embaixo do travesseiro, para captar sua força. Podem ser gravados, pintados, ou esculpidos em argila, pedras roladas, couro, osso, sementes, cristais, metais, madeira, concha etc., e usados como um magneto mágico, em enfeites ou adornos pessoais, para afastar influências negativas, trazer amor, saúde, dinheiro, prosperidade, etc.

09/09/2010

LISTA DOS ANJOS CABALISTICOS



Os 72 nomes dos Anjos são formados a partir do nom sagrado de Deus, em hebraido IAVÉ, é representado pela letra YOD, décima letra do alfabeto hebraico (YOD = 10). A soma das letras resulta em 72. Os estudos das palavras e versículos misteriosos deram origem aos 72 Anjos; são as terminações IAH, EL, AEL, AIEL.

Cada Anjo influencia cinco datas do nosso calendário, com 20 minutos diários, onde seu Poder é mais intenso.

Os judeus ortodoxos não pronunciam o nome de Deus a não ser num caso extremo (mandamento não pronunciar o Santo nome de Deus em vão), porque a palavra que designa Deus é um mantra muito poderoso.

É recomendado pronunciar o nome do seu anjo, criando uma sonoridade, ou seja, pausadamente. Assim você estará criando um mantra, uma sonoridade que, segundo os cabalistas, nos conduzem a Deus.

Cada homem tem um anjo da guarda ou gênio guardião que o acompanha desde o seu nascimento. Esse gênio é mais poderoso do que as forças naturais; é o diretor da vida do homem, a quem comunica a Luz Divina e eleva-o ao seu Criador.


Conheça o seu Anjo nas tabelas abaixo:

TABELA DOS 72 ANJOS


(Com excessão das pessoas nascidas nos dias 05 de Janeiro, 19 de Março, 31 de Maio, 12 de Agosto ou 24 de Outubro, que não têm um Anjo da Guarda específico e possuem uma essência angelical muito forte, provavelmente recebida de vidas passadas. Esses dias são consagrados aos Anjos Universais ou "GÊNIOS DA HUMANIDADE". Tais pessoas precisam vibrar positivamente e manter sempre firme suas crenças e seus ideais.


ORDEM-NOME - DIA E MÊS DA ATUAÇÃO
1. Vehuiah 20/mar 01/jun 13/ago 25/out 06/jan
2. Jeliel 21/mar 02/jun 14/ago 26/out 07/jan
3. Sitael 22/mar 03/jun 15/ago 27/out 08/jan
4. Elemiah 23/mar 04/jun 16/ago 28/out 09/jan
5. Mahasiah 24/mar 05/jun 17/ago 29/out 10/jan
6. Lelahel 25/mar 06/jun 18/ago 30/out 11/jan
7. Achaiah 26/mar 07/jun 18/ago 31/out 12/jan
8. Cahethel 27/mar 08/jun 20/ago 01/nov 13/jan
9. Haziel 28/mar 09/jun 21/ago 02/nov 14/jan
10. Aladiah 29/mar 10/jun 22/ago 03/nov 15/jan
11. Laoviah 30/mar 11/jun 23/ago 04/nov 16/jan
12. Hahahiah 31/mar 12/jun 24/ago 05/nov 17/jan
13. lesalel 01/abr 13/jun 25/ago 06/nov 18/jan
14. Mebahel 02/abr 14/jun 26/ago 07/nov 19/jan
15. Hariel 03/abr 15/jun 27/ago 08/nov 20/jan
16. Hakamiah 04/abr 16/jun 28/ago 09/nov 21/jan
17. Lauviah 05/abr 17/jun 29/ago 10/nov 22/jan
18. Caliel 06/abr 18/jun 30/ago 11/nov 23/jan
19. Lieuviah 07/abr 19/jun 31/ago 12/nov 24/jan
20. Pahaliah 08/abr 20/jun 01/set 13/nov 25/jan
21. Nelchael 09/abr 21/jun 02/set 14/nov 26/jan
22. leiaiel 10/abr 22/jun 03/set 15/nov 27/jan
23. Melahel 11/abr 23/jun 04/set 16/nov 28/jan
24. Hahiuiah 12/abr 24/jun 05/set 17/nov 29/jan
25. Nith-Haiah 13/abr 25/jun 06/set 18/nov 30/jan
26. Haaiah 14/abr 26/jun 07/set 19/nov 31/jan
27. leratehl 15/abr 27/jun 08/set 20/nov 01/fev
28. Seheiah 16/abr 28/jun 09/set 21/nov 02/fev
29. Reyel 17/ abr 29/jun 10/set 22/nov 03/fev
30. Omael 18/abr 30/jun 11/set 23/nov 04/fev
31. Lecabel 19/abr o 1/jul 12/set 24/nov 05/fev
32. Vasariah 20/abr 02/jul 13/set 25/nov 06/fev
33. lehuiah 21/abr 03/jul 14/set 26/nov 07/fev
34. Lehahiah 22/abr 04/juI 15/set 27/nov 08/fev
35. Chavakiah 23/abr 05/jul 16/set 28/nov 09/fev
36. Menadel 24/abr 06/jul 17/set 29/nov 10/fev
37. Aniel 25/abr 07/jul 18/set 30/nov 11/fev
38. Haamiah 26/abr 08/jul 19/set 01/dez 12/fev
39. Rehael 27/abr 09/jul 20/set 02/dez 13/fev
40. leiazel 28/abr 10/jul 21/set 03/dez 14/fev
41. Hahahel 29/abr 11/juI 22/set 04/dez 15/fev
42. Mikael 30/abr 12/jul 23/set 05/dez 16/fev
43. Veuliah 01/mai 13/jul 24/set 06/dez 17/fev
44. Yelaiah 02/mai 14/jul 25/set 07/dez 18/fev
45. Sealiah 03/mai 15/jul 26/set 08/dez 19/fev
46. Ariel 04/mai 16/jul 27/set 09/dez 20/fev
47. Asaliah 05/mai 17/jul 28/set 10/dez 21/fev
48. Mihael 06/mai 18/jul 29/set 11/dez 22/fev
49. Vehuel 07/mai 19/jul 30/set 12/dez 23/fev
50. Daniel 08/mai 20/jul 01/out 13/dez 24/fev
51. Hahasiah 09/mai 21/jul 02/out 14/dez 25/fev
52. Imamiah 10/mai 22/jul 03/out 15/dez 26/fev
53. Nanael 11/mai 23/jul 04/out 16/dez 27/fev
54. Nithael 12/mai 24/jul 05/out 17/dez 28/29fev
55. Mebahiah 13/mai 25/jul 06/out 18/dez 01/mar
56. Poiel 14/mai 26/jul 07/out 19/dez 02/mar
57. Nemamiah 15/mai 27/jul 08/out 20/dez 03/mar
58. leialel 16/mai 28/jul 09/out 21/dez 04/mar
59. Harahel 17/mai 29/jul 10/out 22/dez 05/mar
60. Mitzrael 18/mai 30/jul 11/out 23/dez 06/mar
61. Umabel 19/mai 31/jul 12/out 24/dez 07/mar
62. lah-hel 20/mai 01/ago 13/out 25/dez 08/mar
63. Anuel 21/mai 02/ago 14/out 26/dez 09/mar
64. Mehiel 22/mai 03/ago 15/out 27/dez 1O/mar
65. Damabiah 23/mai 04/ago 16/out 28/dez 11/mar
66. Manakel 24/mai 05/ago 17/out 29/dez 12/mar
67. Ayel 25/mai 06/ago 18/out 30/dez 13/mar
68. Habuhiah 26/mai 07/ago 19/out 31/dez 14/mar
69. Rochel 27/mai 08/ago 20/out 01/jan 15/mar
70. Yabamiah 28/mai 09/ago 21/out 02/jan 16/mar
71. Haiaiel 29/mai 10/ago 22/out 03/jan 17/mar
72. Mumiah 30/mai 11/ago 23/out 04/jan 18/mar





CATEGORIA HIERÁRQUICA dos 72 Anjos Cabalísticos, INFLUÊNCIA de cada ANJO nas características da pessoa, quando está em sintonia com seu Anjo da Guarda, características negativas quando está sob influência do GÊNIO CONTRÁRIO, Planeta Regente e Salmo e melhor horário para ancoragem:


SERAFINS
Príncipe: Metatron
Ancoragem: Livros/Limpeza

1 – Vehuiah
Auxilia nos assuntos difíceis. Possui capacidade de cura nas mãos.
Gênio Contrário: Influencia causando agressividade, domina as extravagâncias. A pessoa pode ser levada a gastar em excesso.
Planeta: Marte
Salmo 3

2 – Jeliel
Favorece os assuntos judiciais, restabelece a harmonia no lar.
Gênio Contrário: Causa desajuste no lar e nas relações de modo geral.
Planeta: Júpiter
Salmo 21

3 – Sitael
Protege contra assaltos e acidentes. Favorece o magnetismo pessoal e as ciências.
Gênio Contrário: Estimula a mentira e a ingratidão.
Planeta: Sol
Salmo 90

4 – Elemiah
Favorece as viagens e afasta as perturbações.
Gênio Contrário: Incentiva a desonestidade nos negócios.
Planeta: Mercúrio
Salmo 6

5 – Mahasiah
É invocado para harmonia nas relações. Favorece os estudos das ares, filosofia e profissões liberais.
Gênio Contrário: domina a exploração da boa fé e o abuso na alimentação ou bebida.
Planeta: Vênus
Salmo 6

6 – Lelahel
Invocado para a cura de doenças. Ilumina as realizações. Atrai o amor e a fé.
Gênio Contrário: Influencia o mau-caráter e a ambição.
Planeta: Sol
Salmo 9

7 – Achaiah
Favorece a atuação profissional. Auxilia a encontrar a paz de espírito.
Gênio Contrário: Influencia o desleixo.
Planeta: Mercúrio
Salmo 102

8 – Cahethel
Auxilia a encontrar forças contra a adversidade. Favorece a prosperidade.
Gênio Contrário: Estimula o orgulho e a corrupção.
Planeta: Saturno
Salmo 94


QUERUBINS
Príncipe: Raziel
Ancoragem: Doces/Crianças

9 – Haziel
Favorece a reconciliação, a bondade, a justiça aos inocentes. Auxilia a obtenção da Graça de Deus.
Gênio Contrário: Domina a arrogância e os conflitos das grandes massas.
Planeta: Lua
Salmo 24

10 – Aladiah
Orienta na tomada de decisão e protege contra as maldades.
Gênio Contrário: Estimula os vícios e a desonestidade nos negócios.
Planeta – Júpiter
Salmo 32

11 – Laoviah
Auxilia na obtenção de vitória. Favorece os relacionamentos. Protege contra os desonestos.
Gênio Contrário: Tendência à vaidade.
Planeta: Saturno
Salmo 17

12 – Hahahiah
Revelador dos mistérios e segredos ocultos (pode revelá-los através dos sonhos). Favorece o equilíbrio.
Gênio Contrário: Estimula a libertinagem e a violência contra as mulheres.
Planeta: Netuno
Salmo 9

13 – Yesalel
Favorece os relacionamentos de modo geral. Ajuda a encontrar a felicidade.
Gênio Contrário: Influencia a discórdia, as brigas e a desunião na família.
Planeta: Saturno
Salmo 97

14 – Mebahel
Influencia no comportamento da justiça e a luz da verdade.
Gênio Contrário: Promove o falso testemunho, a mentira.
Planeta: Júpiter
Salmo 9

15 – Hariel
Está ligado aos sentimentos religiosos. Favorece os estudos e faz descobrir novidades. Auxilia as pessoas que realizam conferências e palestras. Protege as artes e ciência.
Gênio Contrário: Instiga a vaidade, a presunção.
Planeta: Marte
Salmo 93

16 – Hekamiah
Favorece as pessoas cuja função é liderar. Incentiva a coragem e auxilia na obtenção de vitórias.
Gênio Contrário: Estimula a violência física, as traições.
Planeta: Marte
Salmo 87


TRONOS
Príncipe: Tzaphkiel
Ancoragem: Música

17 – Lauviah
É invocado para vencer os tormentos do espírito. Protege o sono e faz revelações através dos sonhos.
Gênio Contrário: Inspira a depressão e inibe a fala.
Planeta: Sol
Salmo 7

18 – Caliel
Favorece a justiça e o conhecimento da verdade. Protege contra os inimigos e contra as adversidades.
Gênio Contrário: Promove os escândalos, as transações ilícitas, a inveja e o fracasso.
Planeta: Mercúrio.
Salmo 7

19 – Leuviah
Favorece a superação dos obstáculos, desenvolve a inteligência e conserva a jovialidade.
Gênio Contrário: Provoca o sarcasmo, o desespero e a desobediência.
Planeta: Vênus
Salmo 39

20 – Pahaliah
Domina os assuntos ligados à religião. Auxilia a encontrar a vocação certa.
Gênio Contrário: Tendência ao orgulho, à vaidade, à presunção de ser melhor do que os outros.
Planeta: Lua
Salmo 119

21 – Nelchael
Protege contra os caluniadores, maldosos e as más influências espirituais.
Gênio Contrário: Inspira à violência.
Planeta: Mercúrio
Salmo 30

22 – Ieiaiel
Influencia a fortuna, a viagem e ao êxito nas vocações, indicando novos caminhos.
Gênio Contrário: Favorece a opressão e os preconceitos.
Planeta: Mercúrio
Salmo 120

23 – Melahel
Protege contra o perigo de armas e assaltos. Influencia a busca do conhecimento das ervas curativas.
Gênio Contrário: Domina o charlatanismo, propaga as doenças sexuais.
Planeta: Lua
Salmo 120

24 – Haheuiah
Favorece os presos, exilados e as pessoas injustiçadas. Livra da violência.
Gênio Contrário: Leva à prática de crimes e incentiva a delinqüência.
Planeta: Vênus
Salmo 32


DOMINAÇÕES
Príncipe: Tsadkiel
Ancoragem: Velas/Oráculos

25 – Nith-Haiah
Favorece as descobertas para os esotéricos. Confere a paz, a harmonia e os assuntos mágicos.
Gênio Contrário: Domina a prostituição, encaminha para o mal e práticas de bruxaria.
Planeta: Saturno
Salmo 9

26 – Haaiah
Favorece para que os assuntos judiciais tenham êxito. Exerce influência sobre políticos, diplomatas e embaixadores.
Gênio Contrário: Provoca a violência, a desconfiança.
Planeta: Lua
Salmo 118

27 – Ierathel
Auxilia na iluminação das idéias, a encontrar a verdade e a justiça.
Gênio Contrário: Promove a injustiça e a intolerância.
Planeta: Saturno
Salmo 139

28 – Seheiah
Favorece a vida longa. Auxilia contra as enfermidades, a maldade e o fracasso nos assuntos comercias.
Gênio Contrário: Inspira a preguiça e o desleixo.
Planeta: Júpiter
Salmo 70

29 – Reyel
Favorece a prática de meditação, confere proteção contra aqueles que nos atacam. Desperta sentimentos de pureza e religiosidade.
Gênio Contrário: Domina a falsidade, o deboche e a discriminação racial.
Planeta: Marte
Salmo 53

30 – Omael
Exerce influência sobre médicos, químicos e cirurgiões Confere calma e paciência para as pessoas que buscam o equilíbrio.
Gênio Contrário: Promove a prática de atos sexuais violentos contra crianças.
Planeta: Sol
Salmo 70

31 – Lecabel
Auxilia na solução de problemas complicados. Protege as pessoas que trabalham no campo.
Gênio Contrário: Provoca a ganância, o orgulho.
Planeta: Sol
Salmo 70

32 – Vasariah
Favorece o equilíbrio, a justiça. Exerce influência sobre advogados, juristas e magistrados.
Gênio Contrário: Domina o ressentimento a maldade.
Planeta: Mercúrio
Salmo 32


POTÊNCIAS
Príncipe: Camael
Ancoragem: Animais

33 – Iehuiah
Confere intuição para descobrir o melhor caminho a seguir. Protege contra os inimigos.
Gênio Contrário: Instiga as revoltas e o mal uso da fala.
Planeta: Lua
Salmo 33

34 – Lehahiah
Protege as pessoas puras de sentimentos, mantento a verdade, a harmonia e a serenidade.
Gênio Contrário: Provoca a turbulência, a possessividade e o nervosismo
Planeta: Saturno
Salmo 130

35 – Chavakiah
É o protetor das famílias. Resolve os assuntos referentes a testamentos e partilhas, promovendo a paz entre os herceiro. Mantém a harmonia entre as famílias.
Gênio Contrário: Promove a confusão, influencia o autoritarimo.
Planeta: Mercúrio
Salmo 114, Vs I


36 – Menadel
Invocado para a preservação dos bens adquiridos, ajuda a recuperar bens ou pessoas perdidas. Protege contra a difamação e calúnia.
Gênio Contrário: Influencia criminosos fugitivos e a prática da religião em benefício próprio.
Plantea: Lua
Salmo 79

37 – Aniel
Auxilia a obtenção de sucesso nos empreendimentos. Favorece o conhecimento e a busca da iluminação interior através da prática da meditação.
Gênio Contrário: Domina a ambição e o materialismo.
Planeta: Lua
Salmo 79

38 – Haamiah
favorece a proteção contra os espíritos ignorantes. Auxilia a prática das ciências esotéricas.
Gênio Contrário: Provoca as ações contrárias aos princípios morais e religiosos.
Planeta: Saturno
Salmo 90

39 Rehael
Protege contra as maldades. Auxilia no encontro da paz interior. Influencia o amor entre os membros da família.
Gênio Contrário: Instiga a crueldade, o alcoolismo e a violência sexual contra crianças.
Planeta: Saturno
Salmo 29

40 – Ieiazel
Favorece os assuntos ligados à literatura e comunicação. Livra o coração das angústias e depressão.
Gênio Contrário: Inspira a depressão, o descuido com a aparência e o desânimo.
Planeta: Mercúrio
Salmo 87


VIRTUDES
Príncipe: Haniel
Ancoragem: Aromas

41 – Hahahael
Protege contra os inimigos da religião e as más línguas. Influencia a prática e dedicação ao sacerdócio.
Gênio Contrário: Domina falsos profetas, os aproveitadores da boa fé.
Planeta: Júpiter
Salmo 119

42 – Mikael
Influencia viagens e sucesso na área empresarial. Ilumina para descoberta de novos caminhos. Desvenda conspirações.
Gênio Contrário: Provoca a promiscuidade, a traição e a violência.
Planeta: Marte
Salmo 120

43 – Veuliah
Protege e liberta dos vícios. Destrói as forças dos inimigos. Influencia no sucesso das empresas e fortalece aqueles que ocupam o poder.
Gênio Contrário: Promove a discórdia e o descontrole nas relações comerciais
Planeta: Marte
Salmo 87

44 – Yelaiah
Auxilia nos assuntos referentes à justiça. Protege contra armas e acidentes
Gênio Contrário: Influencia discussões, brigas e uso de drogas.
Planeta: Mercúrio
Salmo 118

45 – Sealian
Auxilia a encontrar a paz, libertando da opressão. Seu domínio é a Natureza.
Gênio Contrário: Instiga o orgulho e a insensibilidade.
Planeta: Sol
Salmo 93

46 – Ariel
Favorece a descoberta de mistérios. É o Anjo da Gratidão; pode revelar segredos através dos sonhos.
Gênio Contrário: Promove a turbulência, os escândalos, os tormentos espirituais e a obsessão.
Planeta: Saturno
Salmo 144

47 – Asaliah
Favorece a iluminação e a descoberta das verdades contidas no Universo.
Gênio Contrário: Provoca os escândalos.
Planeta: Vênus
Salmo 104

48 – Mihael
Desperta o sentimento de união entre as pessoas, favorece a intuição e inspiração.
Gênio Contrário: Promove o divórcio, a infelicidade, promovendo a separação entre casais.
Planeta: Vênus
Salmo 97


PRINCIPADOS
Príncipe: Raphael
Ancoragem: Cristais

49 – Vehuel
Inspira as ações da humanidade para a glória do nome de Deus.
Gênio Contrário: Instiga o egoísmo, a inveja e as maldades.
Planeta: Mercúrio
Salmo 144

50 – Daniel
Auxilia nos momento de indecisão a encontrar o caminho certo. Ajuda a conseguir a Misericórdia Divina.
Gênio Contrário: Promove a agressividade.
Planeta: Lua
Salmo 102

51 – Hahasiah
Desperta o desejo de descobrir o que está oculto através do conhecimento e sabedoria.
Gênio Contrário: Influencia ao desleixo, o abuso da boa fé das pessoas e a vida de mendigo.
Planeta: Lua
Salmo 103

52 – Imamaiah
Auxilia a combater as forças dos inimigos. Socorre aqueles que necessitam de ajuda. Favorece o trabalho honesto. Protege as viagens para que sejam bem sucedidas.
Gênio Contrário: Inspira a vaidade, a má educação e os conflitos.
Planeta: Júpiter
Salmo 7

53 – Nanael
Favorece as ciências ocultas, a justiça e a educação.
Gênio Contrário: Inspira a auto-destruição, os sentimentos negativos a respeito de si mesmo.
Planeta: Saturno
Salmo 118

54 – Nithael
Protege todo aquele que se dedica à vida religiosa, os chefes de estados, os presidentes e as pessoas que ocupam cargo de liderança.
Gênio Contrário: Promove a agressividade, as intrigas e o preconceito social.
Planeta: Júpiter
Salmo 102

55 – Mebahiah
Favorece a religiosidade, protege as crianças. Auxilia nos momentos de dificuldades.
Gênio Contrário: Inspira a mentira e as falsas promessas
Planeta: Júpiter
Salmo 101

56 – Poiel
Proporciona poder e prestígio desde que as ações sejam para o bem. Auxilia a vencer os conflitos.
Gênio Contrário: Provoca a agressividade, a vaidade, a corrupção e o crime.
Planeta: Sol
Salmo 144


ARCANJOS
Príncipe: Mikael
Ancoragem: Flores

57 – Nemamiah
Favorece a prosperidade. Auxilia nas relações entre patrões e empregados.
Gênio Contrário: Instiga a crítica e a inveja. Promove conflitos nos ambientes onde a pessoa estiver presente.
Planeta: Marte
Salmo 113

58 – Ieialel
Auxilia a encontrar a paz interior. Protege contra as maldades e a traição. Influencia as pessoas que trabalham com produtos de ferro.
Gênio Contrário: Promove a vingança e o sarcasmo.
Planeta: Marte
Salmo 6

59 – Harahel
Favorece os lucros pelo comércio de livros, a vertilidade, as trocas, a ajuda à criança na relação com os pais e professores.
Gênio Contrário: Instiga o mau uso dos bens alheios, a falsificação, a destruição através do fogo e a falência.
Planeta: Sol
Salmo 112

60 – Mitzrael
Favorece a obediência e fidelidade. Auxilia aqueles que são vítimas de perseguições.
Gênio Contrário: Instiga ao alcoolismo, às drogas, à agressividade e à impulsividade,
Planeta: Lua
Salmo 144

61 – Umabel
Auxilia as amizades, os estudos ligados à Psicologia e às Ciências Esotéricas.
Gênio Contrário: Provoca a indiferença, o isolamento e a dificuldade nos relacionamentos.
Planeta: Vênus
Salmo 112

62 – Iah-Hel
Desperta a sabedoria e o surgimento de novas idéias para auxiliar a humanidade a encontrar a paz.
Gênio Contrário: instiga a escândalos, a inconseqüência nos relacionamentos. Provoca conflitos no lar e na família.
Planeta: Saturno
Salmo 118

63 – Anauel
Protege contra acidentes. Auxilia a encontrar novas idéias.
Gênio Contrário: Provoca comportamento de maus pagadores.
Planeta: Saturno
Salmo 2

64 – Mehiel
Favorece o equilíbrio das emoções e protege contra acidentes de trânsito. Influencia o estudo e a sabedoria.
Gênio Contrário: Instiga a vaidade e a concorrência desleal.
Planeta: Mercúrio
Salmo 32

ANJOS
Príncipe: Gabriel
Ancoragem: Frutas

65 – Damabiah
Protege contra a negatividade. Influencia as atividades marítimas, comércio, viagens e pesquisas.
Gênio Contrário: inspira as emoções exageradas, tendências suicidas.
Planeta: Luz
Salmo 89

66 – Manakel
Favorece a calma e a prudência. Inspira à música e à poesia.
Gênio Contrário: Instiga a ingratidão, o desânimo e os escândalos.
Planeta: Netuno
Salmo 37

67 – Ayel
Protege contra as adversidades. Favorece s estudos das religiões. Auxilia na preservação dos bens materiais conseguidos por meio honesto.
Gênio Contrário: Provoca os excessos, a frustração.
Planeta: Netuno
Salmo 105

68 – Habuhiah
Promove a cura de doenças. Influencia a agricultura.
Gênio Contrário: Provoca as doenças e os maus presságios.
Planeta: Lua
Salmo 105

69 – Rochel
Auxilia a encontrar objetos roubados e os responsáveis pelo roubo. Influencia a fortuna e a conquista do sucesso.
Gênio Contrário: Instiga a impulsividade, o orgulho e as fraudes.
Planeta: Júpiter
Salmo 15

70 – Yabamiah
Favorece a harmonia na Natureza, recupera aquelas pessoas que se entregam aos vícios.
Gênio Contrário: Promove os conflitos no casamento, causa brigas e desentendimentos.
Planeta: Sol
Salmo 91

71 – Haiaiel
Protege contra a maldade e liberta os oprimidos. Auxilia o encontro da verdade. Promove a serenidade, a vitória e a força.
Gênio Contrário: Instiga à deslealdade.
Planeta: Marte
Salmo 108

72
Favorece as grandes descobertas. Domina a Medicina, a Física e auxilia na longevidade.
Gênio Contrário: Provoca o ódio por si mesmo, a agonia, a revolta contra a família e o suicídio.
Planeta: Netuno
Salmo 114





OS SALMOS E SEUS BENEFÍCIOS


Os Salmos são declarações ritmadas de autoria do Rei David e datam de cinco mil anos. São 150 salmos que expressam harmonia e ajudam a curar, adquirir bens, a harmonia familiar, a proteção e muitos outros benefícios.

Os salmos também são orações que quando falamos em voz audível, e não apenas lendo silenciosamente, funcionam como mantras trazendo grandes benefícios para a nossa vida, além de promover o ancoramento dos anjos.

Ao entrar em contato com o anjo da guarda, antes de ler o salmo, apóie seu dedo indicador da mão direita sobre o polegar e coloque-os na frente dos lábios, diga o nome de seu anjo bem devagar, sussurrando, pausando cada sílaba. É bom repetí-lo por sete vezes antes de começar a leitura.

Aprendi que a forma mais correta de se entoar o salmo é quase cantando.

É simples: primeiro divida o salmo em quadro versículos, que representa a Trindade Divina; a Terra, o fogo, o ar e a água; o Quatro pontos cardeais.

Depois leia-o como um mantra, combinação de palavras ritmamente colocadas e verbalizadas que acarretam vibrações e produzem o efeito esperado.

Cada som no mundo terreno desperta o reino invisível, a ação e a graça.

Os anjos sempre rezam conosco. Quando oramos, nossa aura muda de cor, o que facilita o anjo entender nossa intensão. Mantenha a fé e a expectativa. Estamos vivendo em um mundo onde os resultados precisam ser o mais imediato possível.



Seguem abaixo alguns exemplos de benefícios concedidos pelos salmos:


Salmo 1 - Para iniciar uma vida nova, após um rompimento.

Salmo 4 - Protege contra o sentimento de abandono.

Salmo 12 - Ajuda a resgatar os processos kármicos.

Salmo 13 - Para estabilidade e paciência no casamento.

Salmos 16 ou 92 - Dá forças para abandonar um relacionamento do passado.

Salmo 21 - Paz entre cônjuges.

Salmo 36 - Elimina os pensamentos nostálgicos.

Salmo 44 - Para iniciar os sentimentos incorformados pela falta de oportunidade no amor; faz esquecer mágoas do passado e elimina os acúmulos kármicos.

Salmo 47 - Ressalta o magnetismo pessoal.

Salmo 48 - Favorece as pessoas que estão disposta a abandonar um relacionamento opressivo.

Salmo 59 - Ajuda a enfrentar grandes desafios na vida.

Salmo 63 - Ajuda a descobrir os argumentos falsos e acusadores usados contra a harmonia do casamento; protege contra as separações injustas.

Salmo 67 - Favorece as grandes decisões.

Salmo 88 - Fortalece os que estão terminando uma relação amorosa conflitante.

Salmos 97 eou 114 - Atua na felicidade própria.

Salmo 108 - Promove a paz e protege contra um lar infeliz.

Salmo 109 - Favorece a amizade verdeira.

Salmo 112 - Protege contra o isolamento.

Salmos 130, 132 ou 127 - Amplia a capacidade de se perceber o gênio contrário e a evitar o mal.

Salmos 129 ou 131 - Concede às pessoas as virtudes de arrependimento e perdão.

Salmo 132 - Inspira o amor fraterno para que se unam e vivam em conjunto, auxilia novas amizades e para que haja paz nas relações pessoais.

Salmos 136 e l37 - Concede forças, realização afetiva e satistação; proporciona a expansão dos anjos no lar.





ALTAR



O altar para fazer o ancoramento do Anjo da Guarda deve ter sempre uma pequena lâmpada acesa durante a noite, de preferência na cor azul.

05/09/2010

ORIXA POMBA GIRA


Pombajira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Pombagira Rainha das Sete EncruzilhadasPombajira (ou Pombagira), é uma espécie de exu do sexo feminino, uma entidade que trabalha na umbanda e na quimbanda na linha de esquerda. O nome deriva de uma corruptela do banto Pambu Njila, um nkisi do Candomblé da Nação de Angola, que corresponde ao orixá Exu.

[editar] Pombajira Maria Padilha
Esta é a Rainha do reino da lira, uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do Reino Baganda, também conhecida como Rainha do Candomblé ou Rainha das Marias. Rainha do candomblé não pelo culto africanista aos Orixás, senão por ser essa palavra o sinônimo de dança e música ritual. Devemos dizer que a pombajira representa o poder feminino feiticeiro, comparável com as Iyami Oxorongá dos iorubás. Maria Padilha, assim como as outras pomba- giras e exus, não são o diabo, nem são maus. Eles representam a dualidade do ser humano, quem em situações pode fazer o bem, mas também pode fazer o mal. Maria Padilha, é uma Rainha, porém que, humildemente vem em terra para ajudar aos seres limitados, que são os seres humanos. Esta não só ajuda nos assuntos amorosos, mas é divinamente capaz de ajudar- nos em todos os setores de nossas vidas. A linha de esquerda, que consiste nas pomba giras e exus, não são seres vingativos e, sim, seres que gostam de ser respeitados. Ou seja, não aceitam zombaria com seus nomes, comidas, etc. É uma entidade alegre e sedutora, que encorporada em uma matéria, adora soltar maravilhosas gargalhadas. Gosta de bebidas doces e suaves e, por ter sido Rainha, usa muitos brincos, pulseiras e colares. Geralmente porta roupas vermelhas, pretas e douradas, O que pode mudar dependendo da denominação e da casa onde vem.

Bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, mas também tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho para aqueles que estão sofrendo por um amor, mas também é usada a sua força para desmanchar feitiços, para pedir proteção e curar várias doenças. Mas não se engane, pois ela gosta de ser respeitada e admirada e é ponta de agulha, quem brinca com ela geralmente vai morar na sepultura.


Maria Padilha se divide em muitos outros caminhos, para melhor reverencia-la:

Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga;
Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas;
Maria Padilha Rainha dos Infernos;
Maria Padilha Rainha das Almas;
Maria Padilha das Portas do Cabaré;
Maria Padilha Rainha das 7 Navalhas (ou facas);
Maria Padilha Rainha da Figueira;

Salve, Maria Padilha

[editar] Umbanda e Quimbanda
Há diversas manifestações de inúmeras falanges dessas entidades, que costumam auxiliar seus médiuns nos terreiros de Umbanda, como por exemplo: Maria Padilha, Rosa dos Ventos, Rainha das 7 Encruzilhadas, Pombajira da Calunga, Pombajira das Almas, Pombajira Cigana, Pombajira Maria Mulambo, Rosa Caveira, Dona Tata Caveira, etc.

As oferendas são inúmeras, sempre acompanhadas de champagne de boa qualidade, bons vinhos, bebidas fortes como o gim, Bourbon e, em isolados casos, a pinga. A elas são oferecidos cigarrilhas e cigarros de boa qualidade, rosas vermelhas, sempre em numero ímpar, mel, licor de anis (uma de suas bebidas preferidas), espelhos, enfeites, jóias, bijuterias de boa qualidade, anéis, batons, perfumes, enfim, todo o aparato que toda mulher gosta e preza.

COR: Vermelho, preto e dourado
METAL: Bronze e ouro
DIA DA SEMANA: Sexta-feira
PREDOMINÂNCIA: Amor, dinheiro.

ORIXA EXU



Exu (orixá)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
Èsù é um Orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara, Ibarabo, Legbá, Elegbara, Eleggua, Akésan, Igèlù, Yangí, Ònan, Lállú, Tiriri, Ijèlú. Algumas cidades onde se cultua o Exu são: Ondo, Ilesa, Ijebu, Abeokuta, Ekiti, Lagos.


História
Exu é o orixá da comunicação. É o guardião das aldeias, cidades, casas e do axé, das coisas que são feitas e do comportamento humano. A palavra Èsù em yorubá significa “esfera” e, na verdade, Exu é o orixá do movimento.

Ele é quem deve receber as oferendas em primeiro lugar a fim de assegurar que tudo corra bem e de garantir que sua função de mensageiro entre o Orun e o Aiye, mundo material e espiritual, seja plenamente realizada.

Na África na época das colonizações, o Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma como é representado no culto africano, um falo humano ereto, simbolizando a fertilidade.

Por ser provocador, indecente, astucioso e sensual é comumente confundido com a figura de Satanás, o que é um absurdo dentro da construção teológica yorubá, posto que não está em oposição a Deus, muito menos é considerado uma personificação do Mal.Mesmo porque nesta religião não existem diabos ou mesmo entidades encarregadas única e exclusivamente por coisas ruins como fazem as religiões cristãs, estas pregam que tudo o que acontece de errado é culpa de um único ser que foi expulso, pelo contrário na mitologia yoruba, bem como no candomblé cada uma das entidades (Orixás) tem sua porção positiva e negativa assim como o próprio ser humano.

De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele.

No entanto, como tudo no universo, possui de um modo geral dois lados, ou seja: positivo e negativo. Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser humano que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes.

Conta-se na Nigéria que Exu teria sido um dos companheiros de Oduduà quando da sua chegada a Ifé e chamava-se Èsù Obasin. Mais tarde, tornou-se um dos assistentes de Orunmilá e ainda Rei de Ketu, sob o nome de Èsù Alákétú.

A palavra elegbara significa “aquele que é possuidor do poder (agbará)” e está ligado à figura de Exu.

Um dos cargos de Exu na Nigéria, mais precisamente em Oyó, é o cargo denominado de Èsù Àkeró ou Àkesán, que significa "chefe de uma missão", pois este cargo tem como objetivo supervisionar as atividades do mercado do rei.

Exu praticamente não possui ewós ou quizilas. Aceita quase tudo que lhe oferecem.

Os yorubás cultuam Exu em um pedaço de pedra porosa chamada Yangi, ou fazem um montículo grotescamente modelado na forma humana com olhos, nariz e boca feita de búzios. Ou ainda representam Exu em uma estatueta enfeitada com fileiras de búzios tendo em suas mãos pequeninas cabaças onde ele, Exu, carrega diversos pós de elementais da terra utilizados de forma bem precisa, em seus trabalhos.

Exu tem a capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. E quando as pessoas estão em falta com ele, simplesmente provoca mal entendidos e discussões entre elas e prepara-lhes inúmeras armadilhas. Diz um orìkì que: “Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame”.

E assim é Exu, o orixá que faz: O erro virar acerto e o acerto virar erro.

Èsù Alákétú possui essa denominação quando Exu, através de uma artimanha, conseguiu ser o Rei da região, tornando-se um dos Reis de Ketu. Sendo que as comunidades dessa nação no Brasil, o reverenciam também com este nome.

Todos os assentamentos de Exu possuem elementos ligados às suas atividades. Atividades múltiplas que o fazem estar em todos os lugares: a terra, pó, a poeira vinda dos lugares onde ele atuará. Ali estão depositados como elemento de força diante dos pedidos.

DEUS AFRICANO OXOSSI


OXÓSSI – O Caçador das Matas

Numa visão antropológica os orixás são vibrações de energia, cada um numa faixa própria, com as quais os seres humanos se identificam, o que justifica a existência de “filhos” de diferentes orixás. Numa visão teológica, os orixás são divindades s serem respeitadas e cultuadas por seu filhos, que com eles entrariam em contato através de diferentes rituais disseminados na cultura tribal africana e que no Brasil estão agrupados sob o rótulo de uma religião: o Candomblé e a Umbanda. Os mitos e lendas manifestavam grande vitalidade, envolvendo personalidades extrovertidas como Exú. Essa ânsia pelo movimento e pela expansão levava a um grande número de guerreiros, como Ogum, Iansã e Obá.. Mesmo em tempos de paz, os personagens não envolvidos com as guerras continuavam a ter uma sociedade com um núcleo estável, voltada tanto para as tarefas femininas tradicionais (Yemanjá e Oxum a esposa e a amante, a reprodutora e a que concede prazer) como para o exercício do poder e da autoridade (Xangô e Oxalá). Nesse sentido, dois orixás iorubás fogem da tradição básica: o mago Ossain, o solitário senhor das folhas e Oxóssi , o caçador. Ambos são irmãos de Ogum na maior parte das lendas e possuem o gosto pelo individualismo e o ambiente que habitam: a floresta virgem, as terras verdes não cultivadas. A floresta é a terra do perigo, o mundo desconhecido além do limite estabelecido pela civilização iorubana, é o que está além do fim da aldeia. Nela o homem não tem a proteção da organização social, do maior número de pessoas. Os caminhos não são traçados pelas cabanas, mas sim pelas árvores, o mato invade as trilhas não utilizadas, os animais estão soltos e podem atacar livremente. É o território do medo. Oxóssi é o orixá masculino iorubá responsável pela fundamental atividade da caça. por isso, ma África é também cultuado como Odé , que significa caçador. É tradicionalmente associado a Lua e, por conseguinte a noite, melhor momento para a caça. Tem em comum com seu irmão Ogum (dizem as lendas que são irmãos inseparáveis, sendo dentro do mundo iorubá o amor de irmão mais forte que existe) a utilização da floresta, mas enquanto o senhor da guerra percorre as matas nas lutas militares, Oxóssi e Ossain tem na floresta o próprio fim. Enquanto Ogum percorre a mata para abrir caminhos e ampliar o território através das guerras, Ossain se esconde nela para estudar as folhas e Oxóssi para capturar animais. Ogum modifica a floresta, enquanto Oxóssi e Ossain se identifica com ela e com ela se mistura. Na umbanda recebe o título de rei das matas, sendo a ele consagrada a cor verde. Tanto na Umbanda como nas nações do Candomblé, é figura próxima de Ogum, por ter com ele certas afinidades de comportamento e porque nas danças cerimoniais do candomblé é o segundo orixá a aparecer, procedido apenas pelo abre-alas Exú e pelo desbravador Ogum. Oxóssi é um orixá que vive ao ar livre e está sempre longe de um lar organizado estável. Ao mesmo tempo por ser protetor dos caçadores e por conviver com os animais é também tido como protetor dos animais. Protege tanto o que mata o animal como o próprio animal, já que é um fim nobre a morte de um ser para servir de alimento para outro. Por isso Oxóssi nunca aprova a matança pura e simples. Sua responsabilidade principal com relação ao mundo é garantir a vida dos animais para que possa ser caçados. Em alguns ramos do candomblé também atribui a ele o poder sobre as colheitas, já que a agricultura foi introduzida historicamente depois da caça como meio de subsistência. Oxóssi é bastante cultuado no Brasil mas praticamente esquecido na África. A hipótese dos historiadores é que Oxóssi foi cultuado basicamente no Ketu, onde chegou a receber título de rei. Essa nação porém, foi praticamente destruída no século 19 pelas tropas do então rei do Daomé. Já no Brasil é grande o prestígio e força popular, além de um grande número de filhos. Seus símbolos são ligados à caça: possui um ou dois chifres de búfalo dependurados na cintura. Na mão usa o Erukerê, pêlos de rabo de boi presos numa bainha de couro enfeitada com búzios. O mito do caçador explica sua grande e rápida aceitação no Brasil, pois identifica-se com diversos conceitos de índios brasileiros. Em alguns cultos essa relação é tão próxima que Oxóssi não é tido como um negro mas como um índio. Seu objeto básico é o arco e a flecha, o Ofá e o Damatá. Seu número ritualístico é o quatro por serem quatro as qualidades de Oxóssi difundidas no Brasil. A ele estiveram ligados alguns orixás femininos, mas o grande destaque foi para Oxum, com quem teve um romance e desse nasceu seu filho LogunEdé.

DEUS AFRICANO OBALUAIE


OBALUAIÊ – O Mestre das Almas



É um vodun Gêge conhecido por Sapatá, sendo também cultuado por outras nações. Poderoso orixá, filho de Nanan Buruku (Anabioko) e Orixalá (Oulissassa). Esse orixá, senhor das doenças e da morte, é representado pelas três cores primitivas do universo (de onde todas se formaram), que são o vermelho, o preto e o branco. Isso quer dizer que ele detém os três tipos de sangue, ou axés, que existem na natureza. Assim como sua mãe, em sua indumentária há uma grande concentração de búzios, que é um símbolo de riqueza e poder, além de serem objetos sagrados dos oráculos divinatórios. Obaluaiê está ligado ao elemento terra, sendo detentor de seus segredos. Tem, também, ligação com as árvores e com os espíritos que as habitam. Ele é extremamente temido e respeitado, mas, ao mesmo tempo, é indispensável, com uma atuação muito grande dentro dos rituais do Candomblé. Todos o temem, por enviar as doenças, muitas vezes, como castigo ou como desígnios divinos para uma renovação da vida. Da mesma forma que ele traz as enfermidades (como lepra, peste, eczemas, varíola, malária, etc., que provocam alteração na temperatura corporal), traz também a cura para elas. Segundo as antigas lendas, Obaluaiê nasceu com o corpo todo coberto por chagas, que ficavam escondidas sob suas vestes de palha. Foi através da sua própria força interior que ele conseguiu curar-se e também desvendar os segredos das doenças que atingem os seres criados. Assim como Ossain, que usa as folhas para curar, Obaluaiê usa seu xaxará para limpar a Terra de todas as doenças e pragas. Esse orixá também tem um papel fundamental nos ebós realizados pelo Candomblé, que são rituais especificamente utilizados para afastar espíritos obsessores ou influências maléficas. Obaluaiê tem um grande poder sobre os eguns (espíritos desencarnados) e ancestrais, controlando-os com seu xaxará. Ele é um ser tão misterioso quanto a própria morte, com a qual tem uma íntima ligação. Conhece todos os seus segredos, sendo muitas vezes confundido com Ikú, o senhor da morte. Omulu é quem faz a limpeza do corpo logo após a morte, permitindo, assim, que as pessoas falecidas se desprendam desse plano de existência. Na África, ele é venerado e temido por seus desígnios, sendo considerado uma figura repressora e perigosa, que pode trazer facilmente a morte, mas, por outro lado, é o grande redentor de todas as mazelas que atingem os seres humanos. Ele é cultuado e adorado com todo o respeito, evitando-se, inclusive, pronunciar seu nome sem um motivo real. As vestes desse vodun são muito especiais e de extrema importância para o seu culto. Suas sacerdotisas ou noviços vestem-se com palhas da costa, não deixando transparecer nenhum detalhe de seu corpo. São figuras misteriosas e austeras, que escondem os segredos da reciclagem da vida. Seu principal símbolo é o xaxará, feito com a palha extraída da folha da palmeira nova; o lagidigbá, feito com o fruto da palmeira ou de chifre de búfalo; e o brajá, cordão confeccionado inteiramente com búzios. Além disso, ele também usa um longo cajado, onde se prendem as três cabaças que contêm os segredos da criação. Esse cajado é muito importante para os feiticeiros dahomeanos. No mês de agosto, nas tradicionais casas de Candomblé do Brasil, são realizadas cerimônias em sua homenagem. Os desígnios de Obaluaiê nos faz refletir sobre o valor da vida humana e o quanto ela é frágil. Infelizmente, o ser humano só dá valor ao que tem quando está perdendo, como a saúde, por exemplo.Dia da semana: segunda-feira. Cores: preto, branco e vermelho. Domínios: terra, árvores, cemitérios, estradas abandonadas, universo das doenças.



CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OBALUAIÊ-OMOLÚ


São pessoas que ocultam sua individualidade sob uma máscara de austeridade. Têm muita dificuldade em se relacionar, pois são muito fechados e de pouca conversa.Geralmente apaixonam-se por pessoas totalmente diferentes de si próprias, isto é, por figuras extrovertidas e sensuais. Gostam de ver o ser amado brilhar, embora o invejem. Os filhos de Obaluaiê são irônicos, secos e diretos. Não são pessoas de levar desaforos para casa e nem de falar pelas costas.Odeiam fofocas e vulgaridades do gênero.A solidão é muito peculiar a essas pessoas, devido à sua própria personalidade. Não se sentem satisfeitos quando a vida corre normalmente, precisam mostrar seu sofrimento, exagerando, muitas vezes, nesse tipo de comportamento. São pessoas firmes e decididas, que lutam para conseguir seus objetivos.Geralmente, não sentem medo da morte, pois, no fundo de seu ser, compreendem que ela é apenas uma renovação.Os descendentes desse orixá são muito independentes e têm a necessidade de crescer com suas próprias forças e recursos.Apresentam pouco brilho em seu rosto e um semblante sério, com raros momentos de descontração. Parece que eles carregam, sobre os ombros, todo o sofrimento do mundo. Adoram fazer caridade e aliviar o sofrimento das pessoas.Os filhos de Obaluaiê têm muita afinidade com profissões ligadas à área médica. Muitas dessas pessoas, devido à influência do seu orixá, que comanda os eguns, podem ter experiências sobrenaturais, como visões, sonhos, etc.Uma característica negativa, que pode aparecer nos filhos de Obaluaiê, é o masoquismo.

DEUSA AFRICANA NANA BURUQUE


NANÃ BURUQUÊ

A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos.

O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o dono dos metais. Mãe de Omolu e Oxumare, os abandonou.

É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o íbíri - um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada e enfeitado com búzios, seu dia é o sábado.
Sua saudação é SALÚBA !

LENDA

NANÃ - Orixá da Terra - Princípio de Nossa Existência !!!

Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, Oxalá tentou vários caminhos.

Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada.

Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nanã. Oxalá criou o homem, o modelou no barro. Com o sopro de Olorum ele caminhou. Com a ajuda dos Orixás povoou a Terra.

Mas tem um dia que o homem tem que morrer. O seu corpo tem que voltar à terra, voltar à natureza de Nanã.

Nanã deu a matéria no começo mas quer de volta no final tudo o que é seu.

04/09/2010

Arcanjo Cassiel


Arcanjo Cassiel




Os regidos pelo Arcanjo Cassiel, que, sintonizados positivamente, têm natureza equilibrada, grande senso de responsabilidade e muita paciência, verão suas qualidades potencializadas. Os que ainda não têm filhos poderão tê-los ou, no mínimo, terão alguém de quem cuidar, provendo suas necessidades. Os momentos de alegre confraternização vão suceder-se agradavelmente. Será a hora de tentar novos empreendimentos, de dedicar-se mais ainda ao trabalho e ao estudo.
O esforço será recompensado. como são despreocupados em relação à saúde, devem estar atentos a qualquer sinal de depressão ou de deficiência imunológica, fazendo visitas ao médico sempre que necessário. Muito cuidado com a qualidade de sua alimentação. Aos que se deixam tomar pela teimosia e pelo egoísmo, um conselho: desenvolver a sociabilidade e respeitar as opções do próximo, principalmente de quem o ama. Isto não só evitará dissabores, como trará excelentes resultados!



Período do Ano:


22 de Dezembro à 20 de Janeiro



Dia da Semana:


Sábado.
Dia regido por Cassiel, arcanjo de Saturno, que promove o desenvolvimento da espiritualidade, recompõe a força dos que se dedicam a oráculos, estimula todo trabalho relacionado ao espírito, proporciona velhice feliz e morte tranqüila.


Salmos:


91 (Hebr.).



Cor:


Lilás.



Pedra:


Ametista.

03/09/2010

DEUSA AFRICANA IEMANJAR


África
Na Mitologia Yoruba, a dona do mar é Olokun que é mãe de Yemanjá, ambas de origem Egbá.

Yemojá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Orixá do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta

[editar] História
Pierre Verger no livro Dieux D'Afrique[1] registrou: "Iemanjá, é o orixá dos Egbá, uma nação iorubá estabelecida outrora na região entre Ifé e Ibadan, onde existe ainda o rio Yemanja. Com as guerras entre nações iorubás levaram os Egbá a emigrar na direção oeste, para Abeokuta, no início do século XIX. Não lhes foi possível levar o rio, mas, transportaram consigo os objetos sagrados, suportes do axé da divindade, e o rio Ògùn, que atravessa a região, tornou-se, a partir de então, a nova morada de Iemanjá. Este rio Ògùn não deve, entretanto, ser confundido com Ògún, o orixá do ferro e dos ferreiros."

[editar] Brasil

Yemanja - escultura de Carybé em madeira (Museu Afro-Brasileiro, Salvador (Bahia), Brasil.No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras, e até por membros de religiões distintas.

Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de Fevereiro, uma das maiores festas do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.

Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional "Banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à Orixá.

Na Umbanda, é considerada a divindade do mar, além de ser a deusa padroeira dos náufragos, mãe de todas as cabeças humanas.

Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta


— Jorge Amado

Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de "sincretismo" encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadimissíveis tais "manifestações pagãs" em suas propriedades.[2] Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína do Mar" e como canções litúrgicas.

Pela primeira vez em dois de Fevereiro de 2010 uma escultura de uma sereia negra, criada pelo artista plástico Washington Santana, foi escolhida para representação de Iemanjá no grande e tradicional presente da festa do Rio Vermelho, Salvador, Bahia em homenagem à Àfrica e a religião afrodescendente.[3]

[editar] Qualidades
Yemowô - que na África é mulher de Oxalá,
Iyamassê - é a mãe de Sàngó,
Yewa - rio africano paralelo ao rio Ògún e que frequentemente é confundido em algumas lendas com Yemanjá,
Olossa - lagoa africana na qual desaguam os rios Yewa e Ògún,
Iemanjá Ogunté - que casa com Ògún Alagbedé,
Iemanjá Asèssu - muito voluntariosa e respeitável,
Iemanjá Saba ou Assabá - está sempre fiando algodão é a mais jovem.
Dia: Sábado.
Data: 2 de fevereiro.
Metal: prata e prateados.
Cor: prata transparente, azul, verde água e branco.
Comida: manjar branco, acaçá, peixe de água salgada, bolo de arroz, ebôya, ebô e vários tipos de furá.
Arquétipo dos seus filhos: voluntarioso, fortes, rigorosos, protetores, caridosos, solidários em extremo, ingênuos, amigo, tímido, vaidosos com os cabelos principalmente, altivos, temperamentais, algumas vezes impetuosos e dominadores, e tem um certo medo do mar.
Símbolos: abebé prateado, alfange, agadá, obé, peixe, couraça, adê, braceletes, e pulseiras.
[editar] Sincretismo

Oferenda para Iemanjá.Existe um sincretismo entre a santa católica Nossa Senhora dos Navegantes e a orixá da Mitologia Africana Iemanjá. Em alguns momentos, inclusive festas em homenagem as duas se fundem.[4][5] No Brasil, tanto Nossa Senhora dos Navegantes como Iemanjá[6] tem sua data festiva no dia 2 de fevereiro. Costuma-se festejar o dia que lhe é dedicado, com uma grande procissão fluvial.

Uma das maiores festas ocorre em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, devido ao sincretismo com Nossa Senhora dos Navegantes. No mesmo estado, em Pelotas a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes vai até o Porto de Pelotas. Antes do encerramento da festividade católica acontece um dos momentos mais marcantes da festa de Nossa Senhora dos Navegantes em Pelotas, que em 2008 chegou à 77ª edição. As embarcações param e são recepcionadas por umbandistas que carregavam a imagem de Iemanjá, proporcionando um encontro ecumênico assistido da orla por várias pessoas.[7]

No dia 8 de dezembro, outra festa é realizada à beira mar baiana: a Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Esse dia, 8 de dezembro, é dedicado à padroeira da Bahia, Nossa Senhora da Conceição da Praia, sendo feriado municipal em Salvador. Também nesta data é realizado, na Pedra Furada, no Monte Serrat em Salvador, o presente de Iemanjá, uma manifestação popular que tem origem na devoção dos pescadores locais à Rainha do Mar - também conhecida como Janaína

Na capital da Paraíba, a cidade de João Pessoa, o feriado municipal consagrado a Nossa Senhora da Conceição, 8 de dezembro, é o dia de tradicional festa em homenagem a Iemanjá. Todos os anos, na Praia de Tambaú, instala-se um palco circular cercado de bandeiras e fitas azuis e brancas ao redor do qual se aglomeram fiéis oriundos de várias partes do Estado e curiosos para assistir ao desfile dos orixás e, principalmente, da homenageada. Pela praia, encontram-se buracos com velas acesas, flores e presentes. Em 2008, segundo os organizadores da festa, 100 mil pessoas compareceram ao local.

[editar] Festa do Rio Vermelho

Imagem de Iemanjá na oferenda.
Iyalorixá e filhos na entrega da oferenda a Iemanjá.A tradicional Festa de Iemanjá na cidade de Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de Fevereiro. Na mesma data, Iemanjá também é cultuada em diversas outras praias brasileiras, onde lhe são ofertadas velas e flores, lançadas ao mar em pequenos barcos artesanais.

A festa católica acontece na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Cidade Baixa, enquanto os terreiros de Candomblé e Umbanda fazem divisões cercadas com cordas, fitas e flores nas praias, delimitando espaço para as casas de santo que realizarão seus trabalhos na areia.

No Brasil, Iemanjá na versão de Pierre Verger, representa a mãe que protege os filhos a qualquer custo, a mãe de vários filhos, ou vários peixes, que adora cuidar de crianças e animais domésticos.

DEUS AFRICANO XANGO


África
Shango ou Sango, é Orixá, de origem Yorubá. Seu mito conta que foi Rei da cidade de Oyo, identificado no jogo do merindilogun pelos odu obará, ejilaxebora e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba xango.

Pierre Verger dá como resultado de suas pesquisas que: Shango ou Xangô, como todos os outros imolè (orixás e ebora), pode ser descrito sob dois aspectos: histórico e divino.

Como personagem histórico, Xangô teria sido o terceiro Aláàfìn Òyó, "Rei de Oyo", filho de Oranian e Torosi, a filha de Elempê, rei dos tapás, aquele que havia firmado uma aliança com Oranian.

Shango, no seu aspecto divino, permanece filho de Oranian, divinizado porém, tendo Yemanjá como mãe e três divindades como esposas: Oyá, Oxum e Obá.

Shango orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por esse motivo, a morte pelo raio é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de xangô.

Sacerdote de Sango - Magba
Sacerdotisa de Sango - Iya Magba
Atabaque de Sango - Ilu bata
Toque favorito - Alujá
Fruto favorito - Orogbo
Bichos - Akunko, Agutan, Ajapá
Comida - Amalá
A característica do orixá do trovão é dada para a divindade Ayrà na cidade de Savé na região Mahi, região situada no Benin, antigo Dahomé, para Oramfé na cidade de Ifé na região Ijexá e para Xangô na cidade de Oyo na região Yorubá, regiões situadas na Nigéria.

[editar] Brasil

Xangô - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, BrasilXangô foi o quarto rei lendário de Oyo (Nigéria, África), tornado Orixá de caráter violento e vingativo, cuja manifestação são os raios e os trovões. Filho de Oranian, teve várias esposas sendo as mais conhecidas: Oyá, Oxum e Obá. Xangô é viril e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Sua ferramenta é o Oxê: machado de dois gumes. É tido como um Orixá poderoso das religiões afro-brasileiras.

Enquanto Oxossi é considerado o Rei da nação de ketu, Xangô é considerado o rei de todo o povo yorubá. Orixá do raio e do trovão, dono do fogo, foi um grande rei que unificou todo um povo. Foi ele quem criou o culto de Egungun, sendo ele um dos Orixás que exerce poder sobre os mortos. Xangô é a roupa da morte, por este motivo não deve faltar nos Egbòs de Iku e Egun, o vermelho que lhe pertence. [carece de fontes?]Ao se manifestar nos Candomblés, não deve faltar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com cores variadas e fortes, que representam as vestes dos Eguns.

Xangô era forte, valente, destemido e justo. Era temido, e ao mesmo tempo adorado. Comportou-se em algumas vezes como tirano, devido a sua ânsia de poder, chegando até mesmo a destronar seu próprio irmão, para satisfazer seu desejo. Filho de Yamasse (Torosi) e de Oraniã, foi o regente mais poderoso do povo yorubá. Ele também tem uma ligação muito forte com as árvores e a natureza, vindo daí os objetos que ele mais aprecia, o pilão e a gamela; o pilão de Xangô deve ter duas bocas, que representam a livre passagem entre os mundos, sendo Xangô um ancestral (Egungun). Da natureza, ele conseguiu profundos conhecimentos e poderes de feitiçaria, que somente eram usados quando necessário. Tem também uma forte ligação com Oxumaré, considerado por ele como seu fiel escudeiro.


Escultura de Xango Casa Branca.Xangô é cultuado no Brasil, sob 12 (doze) qualidades. Vale salientar, que muitos seguem cegamente as ditas qualidades de Xangô da Bahia, e não é bem assim, por exemplo, Airá é um outro Orixá que não se dá com Xangô[carece de fontes?].Reza a lenda que Ayra era muito próximo de Xango, e quando Oxalufã, em visita ao reino de Xango, foi erroneamente confundido com um ladrão, teve suas pernas quebradas e foi preso. Uma vez Xango percebendo o engano, mandou que o tirassem da prisão, o limpassem e dessem a ele vestimentas condizentes com a grandiosidade de Oxalufã, porém Oxalufã estava viajando e teria ainda outros lugares para ir. Por ser muito velho e agora com as pernas tendo sido quebradas, a locomoção havia sido afetada, fazendo que Oxalufã andasse curvado e muito vagarosamente. Xangô então mandou que Ayrá levasse Oxalufã nas costas até a próxima cidade. Ayrá, percebendo ali a sua grande oportunidade, durante o caminho se voltou contra Xangô, falando a Oxalufã que Xango sabia que ele estava preso, acabando por ganhar a confiança de Oxalufã, que o tomou para si; razão pela qual Ayrá usa branco, mas nao é um fum-fum. Xangô que nao suporta traições se irritou com a atitude de Ayrá cortando relações com ele e por essa razão eles não são cultuados da mesma forma. No Brasil, no entanto, Ayrá é feito junto com Xangô, porque realmente não há problemas desde que suas coisas estejam certas, porém na africa Ayrá é feito separadamente como um Orixá, com suas qualidades e pompas. As qualidades de Xangô são estas: [carece de fontes?]

- Afonjá - Afonjá, o Balé (governante)da cidade de Ilorin. Afonjá era também Are-Ona-Kaka-n-fo, quer dizer líder do exército do império. Segundo a história de Oió, no início do século dezenove, Oió era governada pelo rei Aolé, ele possuía aliados que eram espécies de Generais, que lhe davam todo o tipo de apoio mantendo assim o podes absoluto sobre o Reino Iorubá e os reinos anexados. Mas um dia um desses generais resolveu se rebelar contra Oió e se unir com os inimigos, esse general se chamava Afonjá que era conhecido como Kakanfo de Ilorin. Declarou-se independente de Oió. Com isso o Rei de Oió Aolé se envenenou para não ver o desmembramento do Império. Afonjá traíu o Império Iorubá, mas quando os rebeldes assumiram o poder Afonjá foi decaptado pelo seu novo aliado. Este alegou que se um homem traíu seu antigo rei ele voltaria a trair tantos outros.

- Obá Kosso - Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de Oió, tornando-se seu Rei. Título dado também a Aganju, irmão gêmeo de Xangô quando de sua chegada em Oió foi aclamado como o Rei Não se Enforcou, Obá Kô Sô.

- Obá Lubê - Título de Xangô que faz referência a todo o seu poder e riqueza, pode ser traduzido como Senhor Abastado.

- Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império, quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana do Deus primordial Jakutá sobre a terra,senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em todas as suas formas. Ele acaba por destroir a capital do Reino numa crise de cólera e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra.

- Obá Ajakà - Também entitulado Bayaniym," O pai me escolheu ", que faz referência a ele por ser o filho mais velho de Oraniã, e ter por direito que assumir o trono, irmão mais velho de Xangô.

- Obá Aganjù - Ele representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a personificação dos Vulcões.

- Obá Orungã - Filho de Aganju Solá e Iemanjá, dono da atmosfera é o ar que respiramos, dono da camada que protege a Terra. Ver mais abaixo.

- Obá Ogodô - Muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois, Ogodô é o verbo bocejar. Então, quando está trovejando, o que se diz é que Xangô está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô.

- Jakutà ou Djakutà - Esse Orixá, é a representação da justiça e da ira de Olorun, míticamente Xangô foi iniciado para este Orixá sendo considerado como a forma divina primordial do mesmo. Ele foi enviado em sua forma divina por Olorun para estabelecer a ordem e submeter Oduduá e Oxalá aos planos da criação durante um momento de conflito entre as divindades. É o próprio Xangô.

- Obá Arainã - Oroinã e Oraniã - Personificação do fogo, o magma do centro da terra é o pai de Xangô e de Aganju em sua forma humana.

- Olookê - Orixá dono das montanha, em algumas lendas é um dos filho de Oraniã, foi casado com Yemanjá.

Xangô na Umbanda
Xangô no Batuque
Xangô no Xambá
Saudação: Kawó-Kabiesilé Saudação é a forma com que os Orixas são reverenciados;
Cores: Vermelho e Branco ou Vermelho e Marrom ou Marrom e Preto ou Marrom e Branco ou somente Marrom ou vermelho.As cores representam os Orixás, e podem variar segundo a linha religiosa;
Dia da Semana: Quarta-Feira;
Elementos: Fogo, Vulcões, Tempestades, Sol, Trovões, Terremotos, Raios, criador do Culto de Egungun, senhor dos mortos, desertos e formações rochosas;
Ferramenta: Oxê, machado duplo de dois cortes laterais feito e esculpido em madeira ou metal;
Pedra: Meteorito;
Domínios: Justiça, Poder Estatal, Questões Jurídicas, Pedreiras;
Oferendas: Amalá, cágado, carneiro, e algumas vezes cabrito. Gosta de Orobô, mas recusa Obi (noz de cola), ao contrário dos demais Orixás;
Dança: Alujá, a roda de Xangô. São vários toques que falam de suas conquistas, seus feitos, suas mulheres e seu poder e domínio como Orixá.
Cultura afro-brasileira
Sincretizado com São Jerônimo, devido a presença das formações rochosas, de um livro e do Leão (animal de forte associação com o orixá). Pode ainda vir sincretizado com São Judas Tadeu (devido a presença do machado, e do livro) e com São João Batista devido a semelhança de personalidade com o orixá. São João é comemorado com fogueiras, festas, está sempre com um carneiro...assim como o Orixá Xangô. Em Cuba, Xangô sincretiza-se com Santa Bárbara, mas no Brasil Santa Bárbara representa Iansã.

Os livros representam Xangô porque este orixá está ligado as questões da razão, do conhecimento e do intelecto. Bem como a Justiça e o Direito.
Animais associados a Xangô são: Tartaruga, Carneiro, Leão.
[editar] Cuba
Changó (em português, Xangô) é uma das deidades da religião yorubá. Na Santeria sincretiza com S.António

Resumo
Changó é um dos mais populares Orishas do panteão Yoruba. É considerado Orisha dos trovões, dos raios, da justiça, da virilidade, da dança e do fogo. Foi em seu tempo um rei tirano, guerreiro e bruxo, quem por equívoco destruiu sua casa e a sua esposa e filhos e logo se converteu em Orisha.

Orisha da justiça, da dança, da força viril, dos trovões, dos raios e do fogo, dono dos tambores Batá, Wemileres, Ilú Batá o Bembés, da festa e da música; representa a necessidade e a alegria de viver, a intensidade da vida, a beleza masculina, a paxão, a inteligência e as riquezas

O Orisha
Changó é chamado Yakutá (o lançador de pedras) e Obakosso (rei de Kosso). Foi o quarto Rey de Oyo e também o primeiro awó, trocou o ashe (axé) da adivinhação com Orunmila pelo da dança, é dono também dos tambores Batá, Wemileres, Ilú Batá o Bembés.

Família
Foi esposo de Obbá, Oyá y Oshún. Foi filho de Obbatala e Aggayu Solá, mas em outros caminhos se registra como de Obbatalá Ibaíbo e Yembó ou de Obbatalá e Oddua, mas em todos os caminhos considera-se criado por Yemaya e Dadá. Irmão do último, Oggun, Osun, Eleggua e Oshosi

Oferendas
As oferendas a Changó incluem amalá, feito a base de farinha de milho, leite e quimbombó (quiabo), bananas verdes, banana indio, otí (água ) wikipédia